O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, acusou a União Europeia (UE) nesta sexta-feira (2) de congelar os fundos de apoio para a Hungria por “razões políticas“, sobretudo, devido às medidas migratórias de Budapeste e sua oposição a sanções contra a Rússia após a invasão da Ucrânia.
Na quarta-feira (30), a Comissão Europeia aconselhou bloquear mais de 13 bilhões de euros (US$ 13,6 bilhões) de fundos europeus destinados à Hungria, em resposta aos problemas de corrupção identificados no país.
Em entrevista à rádio pública nesta sexta-feira, Viktor Orban acusou os “burocratas de Bruxelas“ de adiarem a implementação de um plano de ajuda ao país por “razões políticas evidentes“.
“Em alguns temas fundamentais, há divergências de opinião entre a UE e a Hungria (…) e é por isso que (Bruxelas) não gosta do governo húngaro”, disse o líder.
Bruxelas “exige a abertura das nossas fronteiras para os migrantes, mas nós não vamos fazer isso; a introdução de sua propaganda sexual nas nossas escolas, mas nós não vamos fazer isso”, frisou.
Segundo Orban, a UE também exige “apoio incondicional às sanções e à guerra (contra Moscou), mas também não faremos isso”, acrescentou.
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