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Lula envia carta à conferência mundial da Unesco sobre desinformação

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Uma conferência mundial da Unesco sobre desinformação e discurso de ódio começou nesta quarta-feira (22) em Paris com a presença de representantes de governos, empresas e sociedade civil, e contou com uma carta do presidente Lula.


A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) disse que a conferência, chamada “Por uma Internet confiável”, responde ao apelo do secretário-geral da ONU, António Guterres, para combater a desinformação.


Milhares de representantes de governos, órgãos reguladores, empresas digitais, universidades e sociedade civil participam de modo presencial, ou remoto, desta reunião na sede da Unesco em Paris. O encontro termina na quinta-feira (23).


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exortou a comunidade internacional a agir “agora” contra as campanhas de ódio on-line, em uma carta lida na conferência por João Brant, secretário de Políticas Digitais do governo.




A mensagem foi uma alusão aos ataques violentos de 8 de janeiro em Brasília, quando milhares de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.


“O mundo testemunhou os ataques de extremistas” contra prédios públicos em Brasília, disse Lula na mensagem.


“O que ocorreu naquele dia foi o ápice de uma campanha, iniciada muito antes, que usava, como munição, a mentira e a desinformação” e que tinha como alvos “a democracia e a credibilidade das instituições brasileiras”.


“Essa campanha foi gestada, organizada e difundida por meio das diversas plataformas digitais e aplicativos de mensagens (…). Isso tem que parar”, insistiu Lula.


O presidente também espera que este encontro seja o início de um amplo diálogo “para construir um ambiente digital mais justo e equilibrado”.


Entre os palestrantes desta conferência está a jornalista filipina Maria Ressa, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, uma das vozes mais críticas contra o ex-presidente filipino Rodrigo Duterte, no poder entre 2016 e 2022, e contra seus métodos violentos na guerra às drogas.

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