Pular para o conteúdo

Grande greve na saúde pública britânica após anúncio de novas paralisações em fevereiro

  • por

A saúde pública britânica pode viver a maior greve de sua história em 6 de fevereiro, após o anúncio, nesta sexta-feira (20), de novas greves de funcionários de ambulâncias, que se juntarão aos enfermeiros para exigir melhores condições e salários.


Após dois dias de paralisação histórica em dezembro e outros dois em janeiro, milhares de enfermeiros planejam voltar à greve nos dias 6 e 7 de fevereiro na Inglaterra.


O GMB, sindicato de funcionários de ambulâncias que inclui paramédicos e telefonistas, já havia anunciado na quarta-feira (18) que se juntaria à ação em 6 de fevereiro. E hoje, o sindicato Unite informou que milhares dos seus trabalhadores de ambulâncias também o farão na Inglaterra e no País de Gales, ameaçando gerar a maior greve desde a fundação da saúde pública, em 1948.




O sistema de saúde pública britânico (NHS) está em profunda crise após anos de subfinanciamento sob sucessivos governos conservadores.


O governo conservador de Rishi Sunak acusa os grevistas de colocar os pacientes em perigo e quer introduzir serviços mínimos em algumas áreas.


“Ao invés de agir para proteger o NHS e negociar o fim do conflito, o governo escolheu vergonhosamente demonizar os funcionários de ambulância”, disse a secretária-geral do Unite, Sharon Graham, em comunicado.


“Não são os sindicatos que estão violando os níveis mínimos de serviço: é a gestão desastrosa do NHS por este governo que o levou ao ponto de ruptura”, afirmou.


O Unite anunciou na sexta-feira um total de dez novos dias de ação de seus trabalhadores de ambulância em diferentes partes do país entre o final de janeiro e o final de março.

Veja também

Risco ambiental, processo judicial e Marinha: entenda caso de navio proibido de atracar em Suape

Problema judicial

Risco ambiental, processo judicial e Marinha: entenda caso de navio proibido de atracar em Suape

BBC reconhece manchete sexista sobre renúncia da premiê neozelandesa

nova zelândia

BBC reconhece manchete sexista sobre renúncia da premiê neozelandesa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *