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Russo-ucraniano que lutava por Kiev é condenado a 16 anos de prisão

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Um tribunal militar russo condenou um russo-ucraniano, nesta terça-feira (20), a 16 anos de prisão por “terrorismo”, de acordo com as agências de notícias russas.


O tribunal militar do distrito do sul de Rostov do Don, no sul da Rússia, considerou Denis Muryga “culpado” e condenou o réu a “16 anos de prisão em regime rigoroso”, declarou o juiz responsável pelo julgamento, citado pelas agências.


Membro do batalhão ucraniano Aidar, Muriga estava sendo acusado de ter participado das atividades de uma formação militar considerada ilegítima por Moscou e de ter recebido treinamento para “cometer atos terroristas”.


Foi preso na primavera de 2022, quando tentar cruzar a fronteira russa na região de Rostov.




De acordo com os investigadores, Denis Muriga, que tem dupla nacionalidade (russa e ucraniana), fazia parte do batalhão Aidar desde 2015 e recebeu treinamento para combate e manejo de armas.


O batalhão Aidar foi criado em 2014 na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, onde as forças de Kiev lutavam contra separatistas pró-russos apoiados por Moscou.


O grupo posteriormente se integrou às forças regulares ucranianas.


Após o início da ofensiva russa contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, o grupo Aidar combateu em Bakhmut, uma cidade do leste devastada pelos confrontos.

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