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Submarino dos EUA de propulsão nuclear e capacidade para 150 mísseis chega à Coreia do Sul

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Um submarino movido a energia nuclear dos EUA chegou à cidade portuária sul-coreana de Busan, nessa sexta-feira (16). A movimentação do USS Michigan é demonstração da disposição de Washington em combater as ameaças de Pyongyang, disseram os militares sul-coreanos.


O submarino tem 18 mil toneladas, 170 metros de comprimento e é da classe Ohio da Marinha americana — uma das categorias mais poderosas do mundo. Ele pode ser equipado com 150 mísseis Tomahawk, que têm alcance de 2.500 km.


De acordo com as forças militares de Seul, o USS Michigan chegou a Busan pela primeira vez em seis anos após um acordo assinado pelos líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Sul em abril.


O acordo afirma que o compromisso de Washington de estender sua política de dissuasão nuclear na Coreia do Sul “é respaldado por toda a gama de capacidades dos Estados Unidos”, afirmou o comandante da frota sul-coreana Kim Myung-soo.


O USS Michigan é o segundo submarino da classe Ohio de submarinos de mísseis balísticos (SSBNs) e submarinos de mísseis guiados (SSGNs). É também a terceira embarcação da Marinha americana a levar esse nome.




“Em sua função atual, Michigan e seus colegas SSGNs estão prontos para apoiar as operações dos EUA em todo o mundo, como o Flórida fez ao lançar Tomahawks durante a Operação Odyssey Dawn, na Líbia, em 2011”, afirma a Marinha americana, no site.


Com a presença do submarino em Busan, Seul e Washington querem “fortalecer suas capacidades especiais de guerra e interoperabilidade para responder às crescentes ameaças da Coreia do Norte”, de acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.


A tensão nas relações entre as duas Coreias escalaram a partir do aumento dos testes de armas pelo Norte e de exercícios militares conjuntos entre o Sul e os Estados Unidos.


Na quinta-feira, Pyongyang lançou dois mísseis balísticos em uma aparente resposta a esses exercícios, que as autoridades comunistas veem como um ensaio para uma eventual invasão.

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