Um grande júri em Nova York votou, nesta quarta-feira, a favor do indiciamento de Daniel Penny, ex-sargento da Marinha dos Estados Unidos, pelo assassinato de Jordan Neely, no mês passado. A vítima, um homem negro em situação de rua, foi morto por estrangulamento em um vagão do metrô de Manhattan, nos Estados Unidos. O criminoso foi liberado pelo juiz sob fiança de 100 mil dólares.
O criminoso, de 24 anos, foi flagrado em vídeos, gravados por passageiros presentes no momento do assassinato. Nas imagens, Penny prende Neely em um mata-leão, enquanto viajavam em um trem da linha F. O crime aconteceu no dia 1º de maio.
O assassinato atraiu atenção nacional e gerou protestos ao redor do país. A principal reivindicação foi a respeito da demora na resposta da polícia americana, que levou dias para prender o criminoso.
Em uma audiência inicial, no Tribunal Criminal de Manhattan, em 12 de maio, Penny foi acusado de homicídio culposo em segundo grau, crime que acarreta uma sentença máxima de 15 anos de prisão. O juiz Kevin McGrath libertou Penny sob fiança de 100 mil dólares, aproximadamente R$ 500 mil, e ordenou que ele entregasse seu passaporte e voltasse ao tribunal em 17 de julho.
A acusação ou acusações no indiciamento do grande júri não serão reveladas até que Penny compareça ao tribunal em uma data posterior à decisão.
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