Pelo menos 13 pessoas morreram, e 20 ficaram feridas durante confrontos intercomunitários em um campo de deslocados das Nações Unidas no Sudão do Sul — disse a agência humanitária da ONU (Ocha) nesta sexta-feira (9).
A violência começou após o esfaqueamento, na quinta-feira (8), de uma menina de 14 anos da etnia shilluk no acampamento de Malakal, cerca de 520 quilômetros ao norte de Juba, capital do país.
O incidente “provocou um surto de violência intercomunitária”, segundo um comunicado do órgão da ONU, que lamentou um total de “13 mortos e 20 feridos”.
A agência ressaltou que o clima de insegurança prejudicou as atividades humanitárias e levou à suspensão do “transporte de retornados sul-sudaneses que fugiam do conflito no Sudão dos pontos fronteiriços até Malakal”.
País mais jovem do mundo, o Sudão do Sul se vê assolado pela violência político-étnica e pela instabilidade crônica desde que conquistou a independência do Sudão, em 2011.
A missão das Nações Unidas nesse país africano é uma das mais caras do mundo, com um orçamento anual de 1,2 bilhão de dólares (em torno de 5,8 bilhões de reais na cotação atual a R$ 4,88) e a presença de cerca de 17 mil soldados.
Veja também
ciênciaAposentado britânico surpreende matemáticos com forma geométrica inédita
GUERRA NA UCRÂNIAZelensky anuncia ‘ações contraofensivas’ da Ucrânia no ‘front’