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Otan anuncia maior exercício de manobra aérea da história para a próxima semana

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental liderada pelos EUA, realizará o maior exercício de manobra aérea de sua história na próxima semana, coordenado pela Alemanha, anunciaram na quarta-feira autoridades americanas e alemãs. O Air Defender 23 durará dez dias a partir de segunda-feira e envolverá cerca de 220 aviões militares de 25 países membros e parceiros da Otan.


“O exercício será de natureza puramente defensiva, mas também buscará enviar uma mensagem, em particular à Rússia” disse a repórteres a embaixadora dos EUA na Alemanha, Amy Gutmann. — Eu ficaria muito surpresa se algum líder mundial não percebesse o que isso mostra em termos de espírito desta aliança, o que significa a força desta aliança, e isso inclui o Sr. [Vladimir] Putin.


O exercício incluirá treinamento operacional e tático, principalmente na Alemanha, mas também na República Tcheca, Estônia e Letônia.


“Muitas coisas mudaram no cenário estratégico global, especialmente aqui na Europa” disse o general Michael Loh, diretor da Guarda Aérea Nacional dos EUA, para quem a Otan está em um “ponto de inflexão”. “Este exercício visa complementar a presença permanente dos EUA na Europa e fornecer treinamento em maior escala do que normalmente é feito no continente.”




A Otan foi criada em 4 de abril de 1949, no início da Guerra Fria, em Washington, como a principal aliança militar de defesa comum do mundo, integrada inicialmente por 12 países — 10 europeus, além de Estados Unidos e Canadá. Ao longo das décadas, no entanto, tornou-se a principal organização militar conjunta de defesa do mundo, com 31 países membros.


A Finlândia foi o último país a aderir à aliança, em abril, abandonando 78 anos de neutralidade. Com a entrada, a Otan passou a contar com um contingente de 280 mil soldados e um dos maiores arsenais de artilharia da Europa.


O fortalecimento da aliança militar representa um desafio estratégico para a Rússia. A aliança militar rompeu sua cooperação com Moscou após a anexação da Crimeia, em 2014. Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, a organização se recusou a enviar tropas ou a criar uma zona de exclusão aérea, mas gradativamente aprovou o envio de bilhões de dólares em armas e auxílio a Kiev, em uma progressão a medida que a guerra se arrastava.


A Ucrânia também exigiu uma adesão acelerada ao tratado, em setembro do ano passado, após a anexação de quatro regiões do país por parte de Moscou.

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