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Sri Lanka proíbe uso de plásticos descartáveis para salvar elefantes e veados

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O governo do Sri Lanka anunciou nesta terça-feira (14) a proibição total do uso de plásticos descartáveis não biodegradáveis para proteger o meio ambiente, uma medida em parte motivada pela morte de elefantes e veados causada pela ingestão de resíduos plásticos.


Segundo o porta-voz do gabinete e ministro das Comunicações, Bandula Gunawardana, a fabricação e a venda de produtos plásticos como talheres, copos, flores artificiais, entre outros, será proibida a partir de junho.




A medida vai ao encontro das recomendações feitas por um comitê de especialistas, nomeado em 2021 para estudar o impacto dos resíduos plásticos no meio ambiente e fauna no país.


As sacolas plásticas não biodegradáveis estão proibidas desde 2017, devido a preocupações relacionadas com inundações repentinas.


A importação de talheres, copos, embalagens de alimentos e até brinquedos de plástico está proibida desde 2021 após várias mortes de elefantes e veados no nordeste da ilha. Esses animais se alimentavam em lixões a céu aberto.


De acordo com as necropsias, eles haviam ingerido plásticos misturados com restos de comida.


Apesar disso, a fabricação local e a venda dos produtos descartáveis continuaram.


A autoridade máxima no Sri Lanka sobre elefantes asiáticos, Jayantha Jayewardene, parabenizou a medida, mas disse que a proibição também deveria se aplicar a sacolas plásticas biodegradáveis.

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