O Irã manterá as restrições de acesso ao Instagram e ao WhatsApp, as plataformas estrangeiras mais populares do país, bloqueadas por meses, por causa do movimento de protesto que toma o país – anunciou o presidente Ebrahim Raisi.
Ambas as plataformas poderão operar apenas se tiverem um representante legal no país para ser responsável pelas atividades de seus usuários, disse Raisi, na televisão, na terça-feira à noite.
As autoridades impuseram restrições drásticas à Internet e às redes sociais, bloqueando, principalmente, o acesso ao Instagram e ao WhatsApp, após o início dos protestos pela morte da jovem curdo-iraniana Mahsa Amini, de 22 anos, em meados de setembro, sob custódia policial.
As duas plataformas de propriedade da Meta, empresa americana de Mark Zuckerberg, “foram a causa da insegurança no país durante os recentes distúrbios”, afirmou Raisi.
Mas, acrescentou, “eu disse às autoridades do país que as interrupções na Internet estavam provocando o descontentamento da nação”.
Instagram e WhatsApp foram os aplicativos mais usados desde o bloqueio das plataformas YouTube, Facebook, Telegram, Twitter e Tik Tok nos últimos anos.
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