Os ministros dos Assuntos Europeus da União Europeia (UE) chegaram a um acordo, nesta terça-feira (13), para conceder à Bósnia o “status” de país-candidato à adesão ao bloco — disseram fontes diplomáticas, acrescentando que a decisão será formalizada na cúpula marcada para esta semana.
Com este gesto, o país dos Bálcãs, com cerca de 3,5 milhões de habitantes, iniciará um longo e complicado processo para sua plena adesão, que, em certos casos, levou vários anos e até mais de uma década.
No começo de outubro, a Comissão Europeia, braço executivo da UE, já havia recomendado a condição de candidato à adesão para a Bósnia. A atribuição do ansiado “status” é, no entanto, apenas o ponto de partida de um processo nada fácil.
Em junho deste ano, durante uma cúpula da UE realizada em Bruxelas, o bloco concedeu o “status” de candidato à Ucrânia, em meio à guerra com a Rússia, assim como à Moldávia, enquanto vários países dos Bálcãs permanecem na sala de espera.
A Macedônia do Norte é, formalmente, um país-candidato à adesão desde 2005; Montenegro, desde 2010; Sérvia, desde 2012; e Albânia, desde 2014.
Já Kosovo é considerado um “candidato potencial“, mas sua adesão esbarra no obstáculo fundamental de não ser reconhecido como país independente por vários Estados da UE, como a Espanha.
A Turquia se tornou um país-candidato em 1999 e iniciou negociações formais de adesão em 2005, embora as negociações de adesão estejam praticamente em ponto morto desde 2019.
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