Muitos britânicos tiveram dificuldade para chegar ao trabalho nesta terça-feira (13), o primeiro dia de uma greve ferroviária no Reino Unido que marca o início de várias ações sindicais para protestar contra a inflação.
De acordo com o sindicato RMT, 40 mil de seus membros que trabalham na Rede Ferroviária (Network Rail) e em 14 empresas ferroviárias participam da paralisação, que acontece hoje e se repete na quarta, sexta e sábado, além de quatro dias em janeiro. Espera-se que apenas 20% dos trens funcionem.
Somente em outubro, já foram perdidos 417 mil jornadas de trabalho, devido a conflitos sociais. Trata-se do maior nível desde novembro de 2011, segundo o Escritório Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês).
Além dos ferroviários, também entrarão em greve nos próximos dias os seguranças dos trens Eurostar com destino ao continente europeu, assim como os policiais de fronteira que controlam os passaportes nos aeroportos. Em função disso, o governo mobilizará pessoal militar para esses controles.
O setor de saúde também será afetado, com o pessoal de enfermagem fazendo uma paralisação inédita nesta quinta-feira (15) e, de novo, em 20 de dezembro. A ela, vão-se somar os motoristas de ambulância e funcionários administrativos, além de trabalhadores do setor privado.
“A prioridade econômica número um do governo é controlar a inflação, (…) para que as pessoas possam enfrentar o custo de vida”, disse o ministro dos Transportes, Mark Harper, à rádio Times nesta terça-feira.
Na entrevista, ele lembrou que o Executivo forneceu “ajuda considerável” às famílias para compensar o aumento dos preços da energia.
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