Um vazamento no oleoduto Keystone, que derramou cerca de 2,2 milhões de litros de petróleo bruto em um curso d’água no Kansas, Estados Unidos, estava em vias de ser controlado nesta sexta-feira (9), segundo autoridades americanas.
Se a magnitude do incidente for confirmada, terá sido o maior vazamento de petróleo nos Estados Unidos desde 2013, segundo a associação Pipeline Safety Trust, que promove a segurança dos oleodutos.
A empresa canadense TC Energy, que opera a infraestrutura, detectou o incidente na noite de quarta-feira e suspendeu o fluxo de hidrocarbonetos no oleoduto.
“O trecho afetado permanece isolado”, e o vazamento de petróleo “está controlado”, informou a companhia hoje. A causa da ruptura não foi identificada.
Os trabalhos de remoção do petróleo e recuperação da água devem continuar até a próxima semana, informou a Agência de Proteção Ambiental.
O oleoduto Keystone permite o transporte de hidrocarbonetos da província de Alberta, oeste do Canadá, para diversos destinos nos Estados Unidos. Ele transporta cerca de 600 mil barris por dia em tempos normais. A TC Energy informou que avalia quando poderá retomar as operações.
O impacto do incidente no mercado de energia irá depender do tempo de suspensão do Keystone, que transporta petróleo bruto para o terminal de Cushing, em Oklahoma, onde estão armazenadas as reservas do petróleo americano que serve de referência para os investidores.
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