O Canadá anunciou, nesta sexta-feira (9), sanções contra 67 indivíduos e nove entidades por “violações graves e sistemáticas” dos direitos humanos em vários países, incluindo o Irã, onde ocorreu a primeira execução de um manifestante pelo regime.
“Dignidade, liberdade e justiça são pilares da política externa do Canadá”, disse a Ministra das Relações Exteriores canadense, Mélanie Joly, em um comunicado.
“Enquanto o mundo testemunha o desrespeito aos direitos humanos em lugares como Rússia, Irã e Mianmar, lembramos que só podemos provocar mudanças nos levantando e defendendo os valores que prezamos”.
Estas medidas foram anunciadas por ocasião do Dia Internacional dos Direitos Humanos (10) e do Dia Internacional Contra a Corrupção (9).
Entre os afetados pelas sanções estão 22 altos funcionários iranianos da justiça, prisões e das forças de ordem, assim como colaboradores próximos do guia supremo, Ali Khamenei, e da mídia estatal.
A Rússia e Mianmar também foram afetados.
Seis entidades e 33 funcionários atuais e antigos russos foram sancionados por retaliação contra cidadãos que se manifestaram contra “a invasão ilegal da Rússia na Ucrânia e as políticas antidemocráticas do regime russo”.
A Rússia reagiu a essa medida e proibiu a entrada de 200 canadenses em seu território.
Entre eles estão o ministro da Saúde, Jean-Yves Duclos, a porta-voz do Partido Conservador e o presidente da comissão eleitoral.
Além disso, 12 pessoas e três entidades de Mianmar foram alvo de sanções por permitir que a junta militar atacasse civis e por facilitar a entrega de armas ao regime.
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