Mais de 65 anos depois de ele aparecer morto em uma caixa de papelão na Filadélfia, a polícia conseguiu dar nome aos restos mortais de um menino com sinais de maus-tratos, resolvendo assim um dos casos mais antigos da história criminal da cidade, segundo a imprensa dos Estados Unidos.
Graças a evidências de DNA, sabe-se que a criança que apareceu envolvida em uma manta dentro de uma caixa numa estrada do nordeste do município, em 25 de fevereiro de 1957, se chamava Joseph Augustus Zarelli.
Conhecido como o “menino da caixa de papelão”, o corpo do menor tinha sinais de desnutrição e de violência, afirmou nesta quinta-feira (8) a jornalistas a comissária da polícia da Filadélfia, Danielle Outlaw, segundo a CNN.
Uma autópsia confirmou que o garoto tinha entre quatro e seis anos de idade. Depois de várias tentativas infrutíferas ao longo desses anos, os últimos avanços da tecnologia genética permitiram aos investigadores conhecer a identidade da mãe e do pai biológicos.
A polícia não quis divulgar os nomes desses pais, mas informou que eles estão mortos e que Joseph tinha irmãos.
No entanto, há poucas esperanças de encontrar o responsável pela morte da criança, embora, segundo a polícia, “continuará tentando”.
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