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Rota brasileira revela fenômeno natural em roteiro por três estados

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Um roteiro ainda pouco desbravado tem chamado atenção por oferecer um fenômeno natural bem interessante. Chamado de Rota da Pororoca, o trajeto combina atividades de aventura, belas paisagens amazônicas, rica biodiversidade e a valorização da cultura das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

A rota passa pelo Pará, Amapá e Maranhão. Como o nome indica, o destaque dela fica para um interessante fenômeno da natureza: a Pororoca, que se trata do encontro do rio com as águas do mar, formando uma das ondas mais longas do mundo.

Surfista em Pororoca no Rio Araguari, no Amapá (Foto: Serginho Laus)

Para ter ideia, algumas ondas chegam a quatro metros de altura e duram 50 minutos! E é claro que isso atrai muitos atletas e entusiastas do surfe e outros esportes.

O evento natural acontece também em países como França, Inglaterra e China. Aqui no Brasil, a Pororoca impulsiona significativamente o ecoturismo nos três estados.

Prática de surf na Pororoca em São Domingos do Capim

Prática de surf na Pororoca em São Domingos do Capim

Rota da Pororoca

Para começar a aventura, a orientação é fazer a rota a partir do Amapá. Ao longo de 700 quilômetros do litoral amapaense, há 12 pontos onde acontece a Pororoca, inclusive na capital Macapá, segundo informações da Associação de Guarda-Parques do Estado do Amapá.

Quem já experimentou garante que o som formado pelas ondas e a adrenalina de surfar sobre elas é indiscutível.  Além disso, a rota oferece sabores regionais, como o camarão Pitu ao molho de castanha-do-pará.

Foto: Ministério do Turismo/Divulgação

Seguindo ao Pará, o visitante vai encontrar a terra do carimbó, com o arquipélago do Marajó, o ninhal das Pororocas. O local possui sete Pororocas que chegam a quatro metros de altura, 50 minutos ininterruptos de onda, que possibilitam a quebra de recordes mundiais na prática de surfe.

Segundo o Ministério do Turismo, o estado paraense também tem a capital da Pororoca: São Domingos do Capim, localizada a 115 km da capital, Belém. Na parte gastronômica, a região ainda oferece pratos culinários locais, como o “Prato Pororoca”, composto por filé de filhote com queijo de búfala.

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Já pelo Maranhão, a rota oferece uma vasta biodiversidade da Amazônia e a rica cultura local. O turista pode encontrar no rio Mearim, que passa pelas cidades de Anajatuba, Arari e Vitória do Mearim, um ótimo local para o surfe.

Para quem não é surfista, é possível observar o fenômeno nos mirantes Tabocal, Curral da Igreja e no Bomfim.

Segundo os especialistas, a Pororoca pode acontecer diariamente, mas o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio.

Claro que a gente não poderia subir um post sobre a pororoca sem lembrar do imortal meme do Richard Rasmussen, que acabou virando meme:

Com informações do Ministério do Turismo.


Já viu uma Pororoca? O que acha do fenômeno natural? Participe nos comentários.

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