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Aeroporto usa inteligência artificial para devolver rapidamente malas e objetos perdidos

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Milhares de itens são encontrados mensalmente nos aeroportos brasileiros e guardados no setor de ‘achados e perdidos’. Imagina então no mundo todo, o tanto de documentos, cartões de banco, mochilas, roupas e acessórios que as pessoas esquecem e perdem nos aeroportos. E como catalogar tudo isso e deixar o sistema ainda mais eficiente? Com ferramentas tecnológicas para facilitar esse processo.

Aqui no Brasil, a maioria dos aeroportos utiliza o seguinte sistema: após encontrar os itens perdidos, o funcionário registra qual é o objeto e o dia em que ele foi encontrado. Quando a pessoa quer recuperar seu item perdido, ela precisa ligar no setor de ‘achados e perdidos’ (ou comparecer pessoalmente) e dar detalhes do que está procurando e o dia em que perdeu no aeroporto. Costuma funcionar, mas, convenhamos, o processo todo poderia ser mais tecnológico.

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Tecnologia a favor do ‘achados e perdidos’

O pequeno Aeroporto de Syracuse Hancock, no estado de Nova York, nos Estados Unidos, também usava apenas uma planilha de Excel para registrar os itens perdidos pelos passageiros, até fechar uma parceria no mês passado com a startup Boomerang, com sede em Miami.

Para iniciar o processo de catalogação do objeto perdido, os funcionários do aeroporto tiram uma foto do item e adicionam anotações em uma plataforma online. E o passageiro, ao querer saber se o aeroporto encontrou aquilo que foi esquecido, só precisa mandar uma solicitação digital com as descrições e, se possível, uma imagem do item.

E é aí que o algoritmo criado pela Boomerang entra em ação. Após o passageiro enviar sua solicitação, a inteligência artificial do sistema tenta emparelhar o pedido com o item já registrado anteriormente. Se encontrar, a equipe do aeroporto é acionada e, na sequência, o próprio software avisa a pessoa se o objeto perdido foi realmente achado. E o melhor: se o passageiro desejar, o sistema imprime uma etiqueta para que o item seja enviado pelo correio (normalmente o passageiro só precisa arcar com os custos do frete).

Com uma ideia parecida, a empresa ‘Lost and Found Software’, com sede em San Francisco, também desenvolveu um sistema para ajudar a recuperar mais rapidamente as malas, documentos e objetos perdidos – e atualmente mais de 15 aeroportos (como os de Munique, Dallas e Amsterdã) utilizam a solução desenvolvida pela empresa americana.

Apesar de o sistema ainda estar no começo, a expectativa é que ele melhore a taxa de recuperação do setor de ‘achados e perdidos’. “As pessoas tendem a simplesmente descartar esses itens se não conseguirem entrar em contato (com a equipe de achados e perdidos) em algumas tentativas. Ninguém mais quer falar com as pessoas. Com a automação, estamos atendendo os clientes onde eles realmente estão”, afirmou Jason Mehl, diretor comercial do aeroporto de Syracuse Hancock ao site Travel Weekly.

Será que os aeroportos brasileiros vão começar a usar logo um sistema tecnológico semelhante? Vamos aguardar!


Você já esqueceu ou perdeu algum item pessoal durante sua viagem? Diz pra gente se conseguiu recuperar depois!

 

 

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