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Companhia low cost planeja novos voos para o Caribe saindo de São Paulo e outros dois destinos brasileiros

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A companhia aérea ultra low cost Arajet tem menos de um ano de vida, mas já faz planos para expandir suas operações nas Américas e no Brasil. A empresa dominicana inicia seus voos aqui no país no dia 21 de setembro, conectando Santo Domingo com o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A princípio, a rota vai ter três voos semanais, e os voos da capital paulista para a capital da República Dominicana acontecem de segunda, quarta e sexta-feira. O trajeto contrário é de terça, quinta e domingo. As passagens aéreas estão sendo vendidas desde junho.

A ideia da Arajet, no entanto, é aumentar suas operações no Brasil, com um voo diário saindo de Guarulhos e novos voos em outras duas capitais: Manaus e Rio de Janeiro. “Em nossos planos, o mercado brasileiro é muito importante e queremos ter mais do que um voo diário em São Paulo, o que vai representar cerca de 3% de todos os voos da Arajet”, projeta Víctor Pacheco Méndez, em conversa com o Melhores Destinos. “Estamos muito contentes até agora como o brasileiro respondeu à chegada da Arajet e em nossas análises queremos pelo menos mais dois destinos no país, que podem ser Manaus e Rio de Janeiro”.

Com voos diretos até Santo Domingo, a Arajet conseguiu abraçar um público que procura passagens mais em conta para um dos principais destinos do Caribe: Punta Cana (que na verdade fica às margens do Mar do Caribe). Em nossas pesquisas, encontramos trechos entre São Paulo e Santo Domingo a partir de US$ 175 (R$ 850 no câmbio atual).

Punta Cana está a cerca de 200 km de Santo Domingo, e a Arajet começou a vender um pacote que inclui a passagem de avião + o bilhete de ônibus entre Santo Domingo e Punta Cana, facilitando a chegada dos turistas ao destino final.

Apesar de Santo Domingo e Punta Cana concentrarem a maior parte das vendas de passagens aqui no Brasil, Méndez diz que outros destinos fazem parte do roteiro de viagem dos viajantes brasileiros. “Tem também muita gente indo para Cancún, Cidade do México, Toronto e Montreal“, afirmou, falando das conexões em Santo Domingo. “E tem muitos mexicanos e canadenses vindo para o Brasil.”

Mais viagens até 2028

A Arajet iniciou suas operações em setembro do ano passado, voando hoje para 22 destinos de 15 países das Américas, com 138 conexões. Em 2023, a expectativa é que cerca de 500 mil passageiros tenham voado com a companhia, e a previsão é que para 2028 a Arajet esteja viajando para 57 destinos, com 7 milhões de passageiros por ano.

Prometendo passagens até 50% mais baratas que a concorrência, a Arajet acredita que vai conseguir manter os preços baixos para os próximos anos, apostando em aviões novos e mais conexões entre os destinos.

Tirando a Copa, companhia aérea panamenha, não há outra grande empresa aérea atualmente na América Central e a Arajet acredita poder consolidar seu nome na aviação civil.

“Queremos ser a companhia que vai democratizar as viagens e a aviação comercial nas Américas, através dos voos no Caribe que estamos criando com todas as conexões que temos. Temos uma grande variedade de rotas”, disse o CEO da empresa. Segundo ele, a posição geográfica da República Dominicana e o fato de voar com novas e eficientes aeronaves (e consequentemente com menor consumo de combustível) ajudam a reduzir os custos.

“Encontramos uma boa oportunidade no Caribe. Graças à estratégica posição geográfica da República Dominicana, os brasileiros podem encurtar a distância de suas conexões em cerca de 20% usando a Arajet, em comparação com outras companhias aéreas, especialmente ao viajar para a América do Norte e o Caribe”, afirmou.

Para se manter firme no mercado, a Arajet tem como investidores o fundo americano Bain Capital, que tem também as companhias Virgin Australia e a Icelandair no portfólio. Segundo Méndez, o projeto de colocar a Arajet no ar demorou oito anos. “A gente necessitava muito capital para lançar uma companhia com aeronaves novas” afirmou.

A frota da Arajet conta com 10 aeronaves Boeings 737-8 Max, com capacidade para 185 passageiros. E a companhia já tem um pedido de outros 35 aviões com a Boeing (20 acertados e 15 como opções) para os próximos cinco anos. São três classes tarifárias, sendo que a mais barata não contempla marcação de assento, bagagem despachada (custa US$ 100 extras) ou refeições a bordo.

Ao longo dos anos vimos muitas companhias aéreas da América Central e Caribe serem vendidas ou deixarem de voar após problemas financeiros. Torcemos para que a Arajet consiga implantar seus projetos e se consolide como uma opção para os passageiros chegarem pagando menos ao Caribe e demais destinos.


Você já tem passagem comprada para voar com a Arajet? Depois queremos saber como foi a sua experiência!

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