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9 erros comuns dos turistas

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Planejando sua primeira viagem para Londres? Aposto que está ansioso para subir na Tower Bridge, dar uma volta na London Eye, fazer um book do Big Ben.

Mas calma: uma viagem dessa importância demanda planejamento para não cair em perrengues, nem gastar mais dinheiro do que o necessário. A gente separou nove erros super comuns entre turistas na terra do rei Charles, justamente para você não cometê-los.

Viagem para Londres: erros para evitar no planejamento

1. Não reservar esses ingressos com antecedência:

É bom comprar os ingressos para as atrações em Londres que você deseja pela internet para evitar filas e economizar, porque muitos lugares cobram mais na hora. Mas tem também atrações que demandam agendamento com um mês de antecedência, ou você simplesmente não vai conseguir vaga.

As mais disputadas são o tour do Big Ben (é possível subir ao topo da torre e ver o relógio pelo lado de dentro) e a visita gratuita ao Sky Garden, jardim no topo do edifício Walkie-Talkie (foto abaixo).

Eu recomendo também reservar a London Eye, o museu de cera Madame Tussauds e a Abadia de Westminster, mas sem tanta urgência, alguns dias antes já serve. Ah, o Museu de História Natural, o British Museum e a National Gallery não cobram entrada, mas se você agendar pela internet, pode evitar uma senhora fila.

Viagem para Londres - Skygarden

2 – Não levar um cartão de crédito ou débito internacional

Muitos lugares em Londres já não aceitam dinheiro em espécie, e mesmo no metrô, ônibus e outros meios de transporte, é muito melhor ter um cartão de crédito ou débito internacional.

Levar só dinheiro em espécie é uma maneira ultrapassada de viajar. Fico nervosa só de lembrar a sensação de levar todas as minhas economias fragmentadas pela bolsa, pela mala e doleira, morrendo de medo de perder ou ser roubada.

Em Londres, você pode usar o seu cartão de crédito (lembre de desbloquear para compras no exterior) ou uma conta digital com saldo em moeda estrangeira. A maioria delas não tem nenhum custo para abertura ou manutenção, oferece uma cotação mais competitiva do que comprar moeda em espécie ou utilizar o cartão de crédito e tem IOF reduzido. As mais comuns no Brasil são a Nomad e a Wise, ambas bastante conhecidas e muito seguras.

A Wise, inclusive, é britânica, e permite que você mantenha e movimente dinheiro em mais de uma moeda estrangeira – incluindo libras. Para abrir uma conta, clique aqui. Outra opção é a Nomad, porém as compras em Londres serão sempre convertidas de dólar para libra.

Se você ainda não é cliente, baixe o app Nomad clicando aqui e utilize o cupom MELHORESDESTINOS20 no código de convidado. Depois insira os seus dados pessoais e envie a foto do seu passaporte, RG ou CNH. Você receberá 2% de bônus do valor da sua primeira remessa limitado a US$ 20 bônus em até 15 dias úteis.

Eu não encontrei nenhum lugar em Londres que não aceitava cartão – pelo contrário, há vários que não aceitam mais dinheiro em espécie.

Mas entendo que você pode se sentir mais tranquilo levando na carteira alguma quantidade de libras esterlinas (pounds, em inglês). Eu admito que saquei só 40 libras do meu cartão Wise no caixa eletrônico (ATM) no aeroporto e acabei voltando com 20 para casa hehe.

3 – Não pesquisar o hotel ou reservar em cima da hora

Se você deixar para reservar hotel na última hora, especialmente para viagens no final da primavera ou verão, deve encontrar menos opções disponíveis e preços mais altos. Eu reservei com dois meses de antecedência e já estava vendo as tarifas aumentarem.

Hospedagem tem um custo bem alto no Reino Unido, então essa parte deve demandar bastante planejamento. A gente tenta te ajudar com boas sugestões de hotéis no nosso post sobre onde ficar em Londres.

viagem para londres

4 – Se hospedar longe do metrô

Ainda sobre hospedagem, confira se seu hotel oferece fácil acesso aos meios de transporte público, especialmente o metrô. Dessa forma, você conseguirá se deslocar com mais facilidade por toda a cidade.

O metrô de Londres é dividido em 6 zonas, sendo que a primeira e a segunda conectam a Inner London, que engloba o centro e distritos como Camden, Greenwich e Kensington & Chelsea. Evite as regiões que ficam bem distante das atrações, mais especificamente, as zonas 5 ou 6.

5 – Deixar de fazer seguro viagem

Não é obrigatório ter seguro viagem para entrar Londres, mas eu nem consigo me imaginar pousando em qualquer país da Europa sem ele. Já imaginou o quão cara pode sair a conta de uma emergência de saúde EM LIBRAS?

O seguro de viagem é um plano de saúde temporário e também uma garantia de indenização para várias situações e acidentes. Ele será válido pelos dias da contratação e dentro das normas especificadas em cada contrato.

A Allianz Travel é uma das melhores seguradoras do mundo e oferece um desconro especial para leitores do MD. Utilizando o cupom promocional MELHORESDESTINOS no ato da compra no site da Allianz você garante um desconto exclusivo no seguro de viagem!

6 – Não levar calçados confortáveis

Acredite em mim: você vai andar bastante em Londres. A cidade é super convidativa para caminhadas ao redor do Tâmisa, os museus e parques são gigantes. Então leve calçados adequados, aqueles que você tem certeza que serão confortáveis para suas caminhadas ao longo do dia, e evite calçados novos, com os quais você ainda não tem experiência.

Vai por mim: meu tênis de corrida confortabelíssimo foi o melhor escudeiro. No dia que resolvi usar uma bota, mesmo sem salto, acabei com uma bolha gigante no garrão do pé.

7 – Subestimar as temperaturas de Londres

Era quase verão quando eu viajei, e peguei temperatura mínima de 8ºC. Se não tivesse levado um casacão e umas blusas compridas, teria passado frio de noite. Já ao longo do dia, ficava de camiseta.

Vale ver a previsão do tempo para fazer a mala e também durante a viagem, diariamente antes de deixar o hotel.  Dessa forma, você pode concentrar atrações fechadas para um dia que promete ser chuvoso e atrações ao ar livre para dias de céu aberto. A previsão do tempo também poderá ajudar a identificar que roupas usar naquele dia.

8 – Esquecer o adaptador de tomada

Ao fazer a mala, também lembre-se do bendito adaptador inglês. As tomadas lá são diferentes do resto da Europa, do tipo G, com três pinos chatos em forma de triângulo:

Os hotéis mais modernos até têm entrada USB para carregar celular, mas às vezes você tem dois smartphones, ou um notebook ou qualquer outro equipamento, e pode complicar sua vida. Se chegou à terra do rei sem o adaptador, pode procurar lojas para turistas, lojas de eletrônicos, quem sabe até em farmácia. Peça um plug adapter. 

Erros para evitar quando chegar a Londres

9 – Usar táxi ou Uber

A partir de agora, as dicas são para quem já começou sua viagem para Londres. Iniciando pela chegada ao aeroporto: neste post a gente conta como ir de Heathrow ao centro de Londres de metrô, trem rápido e ônibus.

Diferente dos destinos nacionais ou até aqui na América Latina, táxi e Uber são opções caríssimas – eu recomendo apenas se você estiver em grupo e for dividir a conta. Eu simulei um trecho de 2,5 km por lá, que mal e mal dava a volta no Hyde Park. O Uber estava custando 17 libras e o táxi, 18,8 libras, ou seja, mais de 110 reais. Prefiro ir a pé hehe.

Mas a boa notícia é que o transporte público em Londres é ótimo, especialmente o metrô. Os britânicos têm tanto orgulho do seu Underground que o símbolo até estampa camisetas e souvenirs. Saiba mais sobre os meios de transporte em Londres.

10 – Comprar bilhetes únicos de transporte público

Ficar comprando bilhetes únicos cada vez que você for pegar um metrô ou outro meio de transporte pode te tirar um tempo valioso para adquiri-los e ainda sair mais caro. A alternativa? Optar pelo Oyster Card ou qualquer cartão de crédito ou débito internacional com aproximação (contactless), direto na catraca. Veja aqui um guia completo de como usá-los.

Por exemplo, se o metrô custa £5,60 para ir de Heathrow ao centro de Londres com Oyster ou cartão por aproximação, o bilhete único sai £6,70. Além disso, com qualquer dos dois cartões, existe um limite de tarifa por dia, ou seja, mesmo se pegar vários transportes, você vai pagar uma quantia máxima.

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11 – Sair do hotel sem carregar o celular

Não tem muitos lugares pra carregar telefone em Londres, nem em lugares públicos, como estações de metrô, nem em mercados de comida ou mesmo cafeterias.

Leve em consideração que o smartphone é hoje nossa câmera fotográfica e que guarda todo tipo de informação da viagem, incluindo ingressos para atrações e o mapa com a localização do hotel. Então saia do quarto com bateria 100% carregada e, se possível, tenha um carregador portátil contigo. 

12 – Não reservar mesa em bares e restaurantes

Se você quer conhecer algum bar ou restaurante especial durante sua viagem a Londres, não hesite em reservar mesa. Isso pode evitar uma boa espera ou mesmo salvar o rolê: tem lugares que só trabalham dessa forma. Eu mesma deixei de entrar um bar descoladão de Shoreditch porque não tinha reserva, e isso que nem havia anoitecido.

Alguns lugares mais concorridos, como bares do arranha-céu The Shard (foto abaixo), chegam a pedir informações do cartão de crédito para cobrar uma taxa dos furões. Normalmente, os estabelecimentos tem um link para reserva no seu site, mas se não for esse o caso, mande mensagem pelas redes sociais.

E aí, você já caiu em uma dessas ciladas? Se puder, escreva nos comentários os seus perrengues londrinos – e como evitá-los!

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