A Avianca reconfigurou a frota de Airbus A320 e adotou, podemos dizer, medidas polêmicas. Para aumentar em 20% o número de poltronas a bordo, a companhia aérea acabou com a classe executiva, deu fim aos assentos reclináveis e diminuiu o espaço para as pernas na classe econômica (combo malvadão).
Voos internacionais saindo do Brasil serão afetados pela mudança nos aviões. A rota entre São Paulo e Bogotá, na Colômbia, dura seis horas e não terá assentos reclináveis para quem estiver na econômica. A exceção das poltronas reclináveis ficou para as primeiras fileiras do voo, com tarifas mais caras.
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Em contrapartida, a companhia disse ao jornal Folha de S. Paulo que a mudança na frota permitirá ofertar passagens mais baratas e mais competitivas.
“É importante ressaltar que isso faz parte de uma mudança do modelo de negócios da Avianca, para se tornar mais competitiva, que permitiu que ampliássemos a nossa operação no país”, disse à Folha o diretor comercial da empresa, Gustavo Esusy.
Segundo o diretor, a nova medida permitiu que a Avianca também atendesse Belo Horizonte e Manaus, além de Rio de Janeiro e São Paulo.
Vale lembrar que a Avianca também oferece tarifa sem direito a bagagem de mão e, desde novembro de 2022, cobra pela água dos passageiros.
Restruturação
Conforme a empresa colombiana, a mudança das aeronaves é uma das medidas adotadas para a reestruturação da Avianca, uma das maiores companhias aéreas da América Latina.
O fim das poltronas reclináveis atingiu 104 Airbus A320, ampliando os assentos de 150 para 180 lugares. A mudança permite reduzir os custos com combustível e manutenção.
A Folha de S.Paulo também destacou na reportagem como a falta das cadeiras reclináveis pode afetar o sono dos passageiros. Leia mais aqui.
E aí, toparia voar sem reclinar o assento para pagar mais barato? Participe nos comentários.