Jabuti de asas, cágado com peças de Lego, seriema com pernas de PVC, carcará com bico de resina, parecem personagens de livros de história infantil, mas são animais reais que ganharam uma nova chance de vida com próteses desenvolvidas em Uberaba.
Uma reportagem do Fantástico mostrou como a adaptação dos bichos é incrível. Em Uberaba, o Hospital Veterinário da Uniube (HVU) é referência na criatividade das técnicas adotadas em tratamentos para animais silvestres feridos.
Com ajuda de estudantes, o médico veterinário Cláudio Yudi é o responsável pela criação das próteses desenvolvidas especialmente para cada tipo de necessidade.
Além da tradicional resina, Yudi já usou parafusos, clipe, rodinhas de cadeiras de escritório e até rodinhas de caminhão de brinquedo. Em 2019, ele usou peças de Lego pela primeira vez para ajudar um cágado-de-barbicha a se locomover.
Segundo Yudi, o trabalho de prótese no HVU com animais silvestres começou há aproximadamente dez anos, produzindo a primeira prótese em um jabuti, que recebeu uma rodinha no local onde foi amputado um dos membros.
Desde então, vários bichos receberam as próteses especiais:
3 tartarugas (as próteses foram desenvolvidas com rodas de plástico);
1 lobo-guará (apoio para o membro pélvico)
4 aves – 1 carcará (bico), 2 seriemas, coruja (próteses de membros)
Yudi contou que o procedimento mais complexo foi o do carcará, pois foi necessário um procedimento cirúrgico e anestesiá-lo para colocar a prótese.
Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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