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parceria quer evitar irregularidades em certificados

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O Certificado Veterinário Internacional (CVI) é uma etapa indispensável para garantir o ingresso de animais de companhia em outros países e deve ser emitido observando as exigências de cada destino. Mas, dados da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) apontam que a cada três certificados solicitados via sistema, dois precisam ser corrigidos. 

Em 2023, mais de 44,3 mil documentos foram solicitados em todo o País, sendo que, deste total, pouco mais de 36 mil tiveram validação a partir do trabalho de 64 auditores fiscais federais agropecuários. A maior parte das certificações emitidas no ano passado foi para a União Europeia (43%), seguida pelos Estados Unidos (22%) e Argentina (12%).

Por isso, com a proposta de aperfeiçoar o processo de emissão de Certificado Veterinário Internacional (CVI) para cães e gatos, representantes de instituições envolvidas no processo começaram a discutir possíveis soluções para reduzir inconsistências e eventuais irregularidades no preenchimento dos documentos.

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Objetivo é encontrar um formato que seja mais eficaz, inclusive, com orientações à população, aos médicos-veterinários, às companhias aéreas, aos consulados e outros agentes envolvidos (Foto: reprodução)

Na reunião, estiveram presentes profissionais do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) e entidades de classe do mesmo Estado, e, ainda, da Vigiagro, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). 

O encontro foi realizado na sede do CFMV, oportunidade onde a presidente Ana Elisa Almeida sugeriu que as orientações sobre o tema sejam ampliadas. “A partir da exposição deste panorama, o caminho indicado é desenhar um formato que seja mais eficaz, inclusive, com orientações à população, aos médicos-veterinários, às companhias aéreas, aos consulados e outros agentes envolvidos”, destacou.

O coordenador-geral da Vigiagro, Fábio Florêncio Fernandes, reforçou que a ampliação das orientações deve garantir mais qualidade à prestação do serviço. “A gente precisa estabelecer um fluxo único para resolver os problemas. A cooperação técnica vai melhorar o procedimento e o atendimento aos critérios estabelecidos pelos países de destino, reduzir o desgaste dos tutores e dos próprios animais de companhia, além de reafirmar o compromisso do Brasil no cumprimento de requisitos sanitários”, disse.

Fonte: CFMV, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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