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Estudo investiga se tamanho dos cães influencia saúde

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O Dog Aging Project revelou que os cães de maior porte costumam ter um tempo de vida mais reduzido na maioria das categorias de doenças. O estudo analisou como a prevalência ao longo da vida de diferentes doenças variou de acordo com a idade e o tamanho em 27.500 cães. Foram analisadas 13 categorias de doenças reportadas em 500 ou mais cães.

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A investigação aponta que muitas condições foram relatadas mais frequentemente com o aumento de peso, enquanto algumas foram menos comumente relatadas para cães maiores ou não mostraram variação significativa por tamanho.

Apesar de os cães de pequeno porte tenderem a viver mais tempo, algumas doenças são mais prevalentes nestes cães. 

Nas doenças de pele, relatadas por 28,7% dos tutores, a prevalência aumentou constantemente com a idade, variando de 7% em cães jovens a 37% em cães idosos. Também no porte, foram registradas diferenças, com relatos de 26% em cães com menos de 10 quilos e 33% nos cães com mais de 40.

Já nas doenças infeciosas, relatadas por 26,6% dos tutores, a preponderância nos cães jovens foi de 25%. Tal não aumentou noutras faixas etárias com a prevalência a variar entre 25-28% sem um padrão específico. Os cães com menos de 10 quilos registaram apenas um histórico de 19%, mas todas as outras classes de tamanho registaram valores a rondar os 27 e os 30%.

Nas doenças ortopédicas, com relatos em 19,2% do total de cães, a proporção aumentou ligeiramente com o porte. Em média, a prevalência duplicou à medida que a faixa etária avançava. No entanto, aumentava muito mais à medida que o porte aumentava.

Finalmente, nas doenças urinárias, a prevalência aumentou constantemente com a idade, de 2% em jovens para 15% em cães idosos. As diferenças entre as categorias de porte não foram dramáticas, mas a prevalência ao longo da vida foi mais elevada nos cães mais pequenos. 

Em relação às doenças urinárias, as diferenças entre as categorias de porte não foram grandes, mas a prevalência ao longo da vida foi mais elevada nos cães menores (Foto: reprodução)

Outros destaques

  • Doenças gastrointestinais – A proporção aumentou com a idade (de 7% em cães novos para 18% em cães idosos), mas apenas ligeiramente com tamanho (de 14% em cães com menos de 10 kg para 16% em cães com mais de 40 kg);
  • Doenças nos ouvidos, nariz e garganta – Aumentou a prevalência de 3% nos cães jovens para 25% entre os seniores;
  • Cancros/tumores – A proporção aumentou acentuadamente com a idade, variando de <1% em cães jovens para 15% em cães idosos;
  • Doenças neurológicas – A proporção aumentou de menos de 1% em cães jovens para 12% nos cães mais idosos;
  • Doenças endócrinas – A prevalência foi de <1% nos cães jovens, 4% para cães adultos e 8% para cães idosos.
  • Doenças oculares – O histórico aumentou de 5% nos jovens para 28% entres os seniores. Em contraste, a proporção menor entre os cães de maior porte, variando de 17% nos cães de menor porte a apenas 10% nos cães com mais de 40 kg
  • Doenças cardíacas – Entre os jovens e adolescentes a proporção foi de <1%, aumentando para 14% entre os cães idosos. No peso, o padrão foi inverso;
  • Doenças de fígado ou pâncreas – Foi mais comum entre cães mais velhos, variando de <1% em jovens e cães adolescentes a 8% em cães idosos. Em contrapartida, a proporção foi menor entre os cães de porte maior;
  • Doenças respiratórias – A prevalência aumentou com o decorrer da idade, de <1% em jovens para 8% em cães idosos. A proporção diminuiu com o aumento do porte.

Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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