Pular para o conteúdo

Alguns óleos essenciais são tóxicos para pets, saiba quais

  • por

O uso de óleos essenciais em difusores para aromatizar a casa, proporcionando um ambiente mais agradável e relaxante, vem se tornando cada vez mais popular. No entanto, quem é pai e mãe de pet precisa saber que existem algumas fragrâncias que prejudicam a saúde dos pets.

– PUBLICIDADE –

De acordo com o médico-veterinário Edren Silva, a principal preocupação com o uso de difusores está na exposição prolongada ou intensa aos óleos essenciais, o que pode resultar em problemas neurológicos e hepáticos.

“Os principais riscos envolvem intoxicação, aspiração, reações alérgicas e irritação das vias respiratórias. Por isso, recomendamos produtos específicos ou óleos seguros para cada animal de estimação. Algumas espécies são mais sensíveis que outras”, explica.

O veterinário destaca que os sintomas de exposição prejudicial aos óleos essenciais variam entre os animais. Há, entretanto, alguns sinais mais comuns, como dificuldade respiratória, tosse, espirros e secreção nasal.

“Letargia, fraqueza, vômitos, diarreia, salivação excessiva, tremores e convulsões também podem indicar que o pet está em perigo”, acrescenta Edren, ressaltando a importância de monitorar os animais de estimação quando óleos essenciais estão presentes no ambiente.

As fragrâncias que mais causam acidentes em animais de companhia são melaleuca, alho, alecrim, tomilho e cítricos, como laranja (Foto: reprodução)

Ainda, existem alguns óleos essenciais que são mais tóxicos para os pets e devem ser evitados a todo custo por serem extremamente fortes. “As fragrâncias que mais causam acidentes em animais de companhia são melaleuca, alho, alecrim, tomilho e cítricos, como laranja”, pontua.

Se, mesmo assim, os tutores optarem por usar o difusor, é recomendável procurar um médico veterinário para garantir a seguridade do óleo essencial. Vale também evitar o uso contínuo ou em concentrações elevadas, além de manter o difusor fora do alcance dos animais para evitar ingestão acidental.

Outro ponto importante a ser considerado é assegurar uma boa ventilação para que o pet se afaste caso se sinta incomodado. “Sempre observe o animal para detectar sinais de desconforto ou irritação e use o difusor em ambientes nos quais o animal possa se retirar quando desejar”, destaca o veterinário Edren Silva.

Como ajudar um pet intoxicado

Em casos de exposição prejudicial, a primeira coisa que os tutores devem fazer é desligar o difusor, removendo o animal do ambiente.

“Em seguida, avalie o estado do animal e procure sinais de toxicidade, como dificuldade de respirar, letargia, vômitos e convulsões. Caso apresente, contate um serviço veterinário o mais rápido possível e informe ao veterinário qual óleo essencial o animal foi exposto”, orienta o profissional.

Edren ainda ressalta que, de maneira nenhuma, os tutores devem induzir o animal ao vômito ou dar qualquer substância oral sem instruções específicas de um veterinário.

Fonte: Metrópoles, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

LEIA TAMBÉM:

Alagamento: o que fazer para proteger os animais

Pet na piscina: siga estas dicas e garanta a segurança dele

Cinco mitos sobre gatos impactam na saúde dos felinos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *