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Mais de 10 ararinhas-azuis são soltas na natureza, no sertão baiano, habitat natural das aves

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Doze ararinhas-azuis foram soltas na zona rural de Curaçá, no sertão baiano, habitat natural das aves. A soltura ocorreu no dia 10 de dezembro e já havia sido informada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em junho deste ano, quando ocorreu a soltura de outras aves desta espécie.

Esta foi a segunda e a maior soltura do Plano Nacional da Ararinha-azul, desde março de 2020, quando 52 aves voltaram ao local de origem, oriundas da Alemanha, depois da ararinha spix ter sido considerada extinta na natureza.

Conforme divulgado pelo ICMBio, as portinholas do gradil do recinto de soltura do centro de reintrodução e reprodução da ararinha-azul foram abertas. Em uma bandeja suspensa, do lado de fora, foi colocado um alimento como atrativo para as aves. Elas começaram a sair do gradil cerca de uma hora após a abertura das portinholas.

A última ararinha-azul foi vista na zona rural da cidade há mais de 20 anos, na companhia de uma fêmea de outra espécie
(Foto: divulgação ACTP)

Os animais continuam sendo monitorados pelos brigadistas e agentes do ICMBio e biólogos da ACTP. Eles também contam com o apoio de moradores da cidade para pegar informações das ararinhas que foram soltas na natureza.

Ainda de acordo com o ICMBio, duas adolescentes puderam acompanhar a soltura das ararinhas-azuis. Elas foram selecionadas por meio de concurso cultural de desenho, realizado em parceria com a Bluesky Caatinga, nas redes sociais. As jovens acompanharam a soltura das aves em uma barraca camuflada, localizada a uma distância segura para evitar assustar ou estressar as ararinhas.

Da extinção à soltura

Endêmica de Curaçá, a última ararinha-azul foi vista na zona rural da cidade há mais de 20 anos, na companhia de uma fêmea de outra espécie, a arara Maracanã, e, depois, sumiu.

Até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu com a última ararinha-azul vista em Curaçá, no sertão baiano, único lugar de ocorrência da espécie em vida livre.

Os pesquisadores atribuem a extinção da espécie, principalmente, ao tráfico de animais e à destruição de parte do bioma da Caatinga.

Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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