Por serem parte da família, a preocupação com a saúde e bem-estar dos pets ocupa lugar cativo nos gastos domésticos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os animais de estimação já somam 168 milhões, quase dois animais por casa.
O comportamento das famílias com os pets é refletido automaticamente na economia do País, afinal, o amor dos tutores é tão grande que os investimentos deixaram de ser só com cuidados relacionados à saúde, eles são também em acessórios, por exemplo. Segundo dados do Censo Pet, foram R$ 51,7 bilhões em 2021, que, comparado ao ano anterior, teve um aumento de 27%.
E os médicos-veterinários também sentem essa mudança de comportamento. Karen Collacico Andrade, médica-veterinária com mais de 15 anos de experiência, conta que os pais de pet estão cada vez mais exigentes: “Este aumento da exigência por parte dos tutores faz com que a Medicina Veterinária precise se qualificar cada vez mais e que os profissionais estejam sempre buscando melhorar o conhecimento, a qualidade técnica”.
A profissional conta que, antigamente, havia uma certa dificuldade em convencer o tutor a aceitar um procedimento mais invasivo, mais delicado. Hoje, isso mudou: “A Medicina Veterinária está evoluindo em um certo grau em que surgem muitas facilidades em tratamentos que antigamente não existiam, como o uso de células tronco, por exemplo, que fazem parte da rotina”.
Os cuidados com os pets são tão ou mais valorizados do que de um ente querido. Tratamentos e o uso de tecnologias, inovação clínica e cirurgia, hospitais de ponta e espaços de qualidade para os animais não são mais recursos buscados apenas em grandes metrópoles – em cidades do interior, já é uma necessidade constante.
Fonte: JE Online, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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