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Estudo alerta para riscos de exposição ao fumo do tabaco nos pets

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A Universidade de Milão explorou a exposição ao fumo do tabaco a que os cães estão sujeitos, por meio da inalação, absorção e ingestão das partículas residuais do fumo, e os seus possíveis efeitos. O estudo analisou a concentração de cotinina (produto do metabolismo endógeno da nicotina, e é utilizado como um biomarcador da exposição ao fumo) nos biofluídos e pelos dos cães.

Num total de 32 cães (com metade expostos ao fumo), a concentração de cotinina era superior no grupo dos expostos ao fumo, com maiores valores nos biofluídos. As fêmeas possuíam uma concentração de cotinina no pelo mais alta que os machos. Inversamente, as concentrações nos biofluídos e na pele era inferior nas fêmeas. A intensidade de exposição, idade e peso dos cães não afetaram as concentrações detectadas.

“Embora os tutores não percebam que o fumo é um risco para os seus cães, deve ser aconselhável uma maior consciência, especialmente nas grávidas”, pode ler-se no estudo.

Os investigadores consideram ser necessários mais pesquisas para investigar a relação entre a absorção de cotinina e alguma variável, como raça, idade, peso, dieta e constituição capilar.

(Foto: reprodução)

Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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