Você tem ou conhece algum cão ansioso? Os indicativos mais comuns são lambeduras excessivas, que podem ocasionar perda de pelos e feridas, uivos, latidos em excesso, tremores e em casos mais graves até mesmo vômito, diarreia e comportamento agressivo ou destrutivo. O médico-veterinário e professor da Universidade São Judas, Paulo Salzo, explica os métodos de prevenção e tratamento para os amigos de quatro patas.
O distúrbio pode ter diversas origens, como a saída do(a) tutor(a) para o trabalho, ficar sozinho por muito tempo, sons altos como fogos de artifícios e trovões, além de atividades que fogem da rotina do animal. Algumas raças de cães são mais suscetíveis a desenvolver a condição, como Goldens, Labradores e Spitz.
“Uma saída é oferecer mais atividades ao animal ansioso. O enriquecimento ambiental é um ponto crucial, assim como mais tempo de brincadeiras em casa e passeios ao ar-livre.”. Além dessas atividades, o momento de alimentação também pode ser utilizado para amenizar a ansiedade. “Outra prática interessante é fornecer comidas e petiscos em utensílios que evitem a ingestão imediata, em brinquedos interativos próprios para essa finalidade ou em comedouros lentos”, explica o professor.
Em casos mais severos, com cães agressivos ou que possuem comportamentos autodestrutivos, é aconselhado a procura por um médico-veterinário especializado em terapia comportamental. “A procura por um profissional qualificado é essencial se o animal dispõe de sintomas graves. Caso a terapia não funcione, é necessário o acréscimo de medicamentos ansiolíticos”, completa Paulo.
Fonte: Universidade São Judas, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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