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Cães e gatos podem contrair febre maculosa

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Apesar de ser conhecida como uma doença que ocorre principalmente em capivaras e cavalos, a febre maculosa também pode acometer animais domésticos como cães e gatos.

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Conforme o Ministério da Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria do gênero “Rickettsia”, que é transmitida por meio da picada de carrapatos que foram infectados por ela.

De acordo com a especialista em parasitologia e patologia clínica Susana Eduardo Vieira, os tutores precisam sempre estar atentos, pois os sintomas da febre maculosa podem facilmente ser confundidos com outras doenças, como a gripe canina.

Ela enumera alguns dos principais sintomas da febre maculosa nos animais: Febre; letargia; hiperemia (com manchas vermelhas na pele); e edema de extremidades, como lábios, nariz e orelhas.

Susana ainda menciona que 40% dos cães afetados podem apresentar sintomas neurológicos, e que os sinais clínicos geralmente aparecem entre dois e quatro dias após a infecção, embora possam se manifestar em até 14 dias.

Sintomas da febre maculosa podem facilmente ser confundidos com outras doenças, como a gripe canina (Foto: reprodução)

Mas, e o tratamento? Ao desconfiar que seu pet tenha contraído a doença, é necessário levá-lo imediatamente a um centro veterinário e, durante a avaliação, conversar com o médico sobre uma possível infestação de carrapatos no animal. “Qualquer demora aumenta o risco de óbito, por isso a urgência do diagnóstico e tratamento”, recomenda.

O tratamento é realizado com antibioticoterapia específica e terapia de suporte. A profissional ainda orienta o que pode ser feito para a prevenção da doença: “Evitar contato com as áreas de risco; orientações sobre a busca pelos serviços de saúde na presença de sintomas; diagnóstico precoce; uso de coleiras antiparasitárias nos cães e gatos; e controle de ectoparasitas, além de sempre realizar check-ups anuais nos animais de estimação”.

Além do tratamento prescrito, a especialista também recomenda que os donos mantenham os animais sempre hidratados. “A água colabora para o bom funcionamento do organismo. Nesse caso, é possível oferecer pequenas quantidades de água de coco, já que ela tem muitos nutrientes e minerais que colaboram com a recuperação”, acrescenta.

Além de hidratação, a alimentação do animal também deve ser balanceada. “A ração fornece um alimento de alta qualidade e cheio de nutrientes para o cachorro, que irá contribuir com o processo de recuperação. Caso não seja possível a administração da ração seca, pode-se usar abóbora, brócolis, batata, entre outros que podem ser oferecidos ao cão no lugar”.

Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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