A esperança de vida dos cães quase duplicou nas últimas quatro décadas, enquanto os gatos domésticos vivem, agora, o dobro dos seus pares selvagens. A conclusão é da análise “Pet longevity: lengthening the life span of our furry companions”, promovida pela Allianz Global Investors (Allianz GI).
A análise aponta que a esperança de vida aumentou impulsionada, principalmente, por uma mudança para alimentos de alta qualidade, cuidados de saúde idênticos aos dos humanos, uma adoção crescente de diagnósticos preventivos e uma maior sensibilização para as visitas regulares ao médico veterinário.
O relatório nota, por exemplo, que nos EUA, enquanto em 2012, apenas 41,6% dos cães e 46,1% dos gatos possuíam mais de 7 anos, em 2022 o valor cresceu para 52,4% e 51,7%, respectivamente.
Como consequência, estão aumentando as avaliações nutricionais para criar perfis individuais e dietas adequadas, especialmente para animais de companhia mais velhos. Cerca de um terço dos gatos com mais de 12 anos têm diminuição da digestibilidade da gordura e cerca de um quinto dos gatos com mais de 14 anos apresentam digestibilidade proteica reduzida.
A análise aponta três principais razões para este crescimento da longevidade dos animais:
- Mudança de paradigma no papel dos tutores, com:
- 69% dos tutores norte-americanos dispostos a aumentar as despesas veterinárias se tal significar mais anos de vida;
- 465 dos tutores europeus dispostos a pagar um premium por uma nutrição melhor e entre 35% e 40% a considerar pagar um premium por alimentos de alta qualidade;
- Número de animais de companhia com seguro na América do Norte aumentou de 4,4 milhões em 2021 para 5,36 em 2022, um crescimento anual médio de 21,7%.
- Aposta na qualidade pelo mercado, com maior número de suplementos e alimentos destinados a necessidades nutricionais específicas;
- Maior rapidez e eficiência na tomada de decisões clínicas.
Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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