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Sinais de que seu pet ficou mal acostumado na pandemia

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Durante a pandemia, muitas famílias escolheram trazer para suas casas um pet como companhia. Mas, agora, com o pós pandemia, essas famílias podem estar passando por maus momentos.

Isso porque o aprendizado dos mascotes pode ter ficado extremamente prejudicado em razão do período em que as regras não eram aplicadas de forma tão rígida. E o resultado dessa falta de rotina pode ser um completo caos.

Pulos em cima das pessoas, latidos incessantes e xixi fora do lugar costumam ser as queixas mais comuns, mas há outras. A confusão é mais evidente na educação dos cães, mas comportamentos inadequados podem aparecer nos gatos também. 

Entre os sinais de que seu pet ficou mal acostumado na pandemia, estão: uivos quando está sozinho; móveis roídos; insistência em dormir onde não deve (em cima do sofá, embaixo do fogão, dentro do armário); xixi no tapete; movimentos bruscos que podem machucar as pessoas; apetite caprichoso (só come o que quer); aversão a alguns integrantes da família; agressividade; tentativa de fuga sempre que a porta de entrada é aberta; escape de xixi quando vê o tutor; não saber andar de coleira e tentar fugir do banho ou se agitar muito enquanto é higienizado

Os pets, além de não terem recebido educação adequada, também enfrentaram a troca de rotina na vida de seus tutores, o que pode ter sido a causa de um “nó” no cérebro desses animais: “como assim agora não posso mais fazer isso ou aquilo?”.

Por conta disso, tem gente tendo uma experiência bem diferente daquela idealizada nos tempos de pandemia. Ensinar um pet com mais de um ano de idade a fazer xixi na rua em vez de fazer uso do tapete higiênico estendido na área de serviço exige tempo e dedicação, características que seguem ausentes na rotina de muitas famílias.

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Hábitos como deitar em lugares proibidos podem ser indicativos de que é preciso dedicar atenção ao adestramento do pet, e até mesmo procurar ajuda profissional (Foto: reprodução)

Dá para ensinar um pet sem regras? A boa notícia é que sim, existem meios para fazer seu pet entender que as coisas não eram para ter sido daquele jeito quando ele chegou, mas sim o que se podia fazer naquele tempo. E isso vale para todos os vícios de comportamento adquiridos naquele tempo em que tudo devia ser feito dentro de casa.

Mas, é preciso tempo e paciência. Seu pet só vai aprender por meio da repetição. Por isso, adestradores estão ganhando cada vez mais espaço como os salvadores da pátria no quesito convívio saudável com os pets.

Ainda que os tutores não tenham o tempo necessário para modificar alguns desvios, o profissional vai até a sua casa e, lá mesmo, já estabelece com o tutor algumas rotinas e até mudança na posição de alguns móveis para ajudar o mascote a entender que as coisas agora precisam mudar.

Paciência e regularidade seguem as palavras mestras nesse momento. O que pode trazer algum transtorno agora na rotina das pessoas da casa pode ser o início de uma mudança significativa no comportamento do mascote.

Não desista do convívio de um pet mal educado em tempos de pandemia. Às vezes, a solução já mostra sinais em um curto espaço de tempo. Se prontifique a reorganizar sua agenda por algumas semanas em nome do bem-estar de todos os envolvidos.

Escolha um adestrador cujo resultado já deu certo em outras famílias. Deixar o pet sob os cuidados intensivos deste profissional, incluindo hospedagem na casa dele, pode contribuir para acelerar o processo.

Fonte: Donna Mundo Pet, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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