Há um problema preocupante na Medicina Veterinária que merece ser pauta: a leishmaniose. Uma doença que, segundo o gerente Técnico e Marketing de Animais de Companhia da Vetoquinol, Jaime Dias, possui sintomas menos frequentes no gato se comparado ao cão.
“Como a leishmaniose é uma enfermidade sistêmica e crônica, ela pode acometer diferentes órgãos e tecidos, podendo se caracterizar de diferentes formas e os animais infectados podem apresentar: emagrecimento progressivo, alteração de apetite, perda de massa muscular, prostração, dermatites, lesões muco cutâneas, hepatoesplenomegalia, crescimento exagerado das unhas, vômitos, diarreia, alterações articulares, alterações vasculares e no tecido sanguíneo, epistaxe, entre outros. Caso tenha alguma suspeita, deve-se procurar imediatamente o médico-veterinário para avaliação clínica e a realização do diagnóstico laboratorial”, afirma Dias.
Prevenção
A leishmaniose é uma doença que necessita de prevenção e possui uma grande importância, conforme Dias. “A doença, além de causar lesão em diferentes órgãos e tecidos, é altamente letal. É facilmente transmitida de um animal doente para um animal saudável por meio da picada do mosquito vetor, a Lutzomyia longipalpis, também conhecido como mosquito palha. Além disso, a leishmaniose visceral é considerada uma zoonose, acometendo, também, os seres humanos”, afirma.
Dias comenta que a leishmaniose visceral é considerada um sério problema de saúde pública, encontrando‐se disseminada por todo o Brasil. “A Vetoquinol, engajada na causa e independentemente da área, vem realizando encontros com especialistas renomados na área, por todo o Brasil, reunindo médicos-veterinários, levando informação e contribuindo com a atualização do tema. Apoiamos alguns importantes simpósios realizados no País e, em novembro, estaremos mais uma vez junto ao Brasileish, participando do XXIV Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina”, diz.
Frontmax Coleira
Dias recomenda que os médicos-veterinários orientem os tutores a sempre colocar colares com ação repelente e inseticida contra o mosquito transmissor da leishmaniose. “Para isso, podemos contar com a elevada proteção de Frontmax Coleira, além de outros cuidados importantes recomendados como: telar canis, portas e janelas, abrigar o animal ao final do dia e início da noite, pois é o momento de maior atividade dos vetores. Atrelado a estas medidas, é importante o manejo ambiental com remoção de matéria orgânica, excelente substrato para desenvolvimento do mosquito transmissor”, comenta.
Jaime Dias comenta que, dentro do portfólio da Vetoquinol, há a Frontmax Coleira, única no mercado com três princípios ativos (fipronil, permetrina e piriproxifeno), que protege os cães por até oito meses contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. “Seus princípios ativos são liberados de forma gradativa e contínua, contribuindo para a longa ação do produto, além de não ter cheiro”.
De acordo com ele, além dos produtos, a Vetoquinol possui diversas iniciativas que contribuem para a prevenção da leishmaniose. “Temos os encontros com especialistas, participação em semanas acadêmicas, ações com tutores, para levar informação sobre a doença, formas de transmissão, prevenção e a importância das consultas frequentes ao médico-veterinário, conteúdo disponibilizado em mídias, entrevistas em rádios, TV, publicações importantes em revistas, tudo isso para aumentar a conscientização sobre esta grave doença que pode levar à morte”, afirma.
Por fim, ele lembra que uma pessoa é diagnosticada com leishmaniose visceral a cada três horas no Brasil nos últimos dez anos, de acordo com o Ministério da Saúde. “As estatísticas também indicam que duas pessoas morreram, em razão da doença, a cada três dias, entre 2013 e 2022. Para cada caso em seres humanos, estudos indicam que existam 200 cães infectados. Foram 31.585 casos notificados em pessoas na década. Isso significa que foram mais de 630 mil cães doentes a cada ano. A leishmaniose mata! A forma mais importante para contribuir com a redução na disseminação é por meio da prevenção. Médicos-veterinários devem ser consultados frequentemente e exames laboratoriais realizados para a confirmação dos casos positivos. Tutores devem ser orientados quanto à existência desta enfermidade e quais medidas podem realizar contribuindo com a saúde do seu pet e da sua família”, conclui.