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Fatores biológicos devem ser respeitados em silvestres

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De fato, a internet e as redes sociais trouxeram para a sociedade inúmeros benefícios, sobretudo no que diz respeito à comunicação e facilidade de obter informações. Entretanto, numa realidade em que é possível compartilhar (quase) todo e qualquer tipo de conteúdo, se tornam comuns mídias – sejam vídeos, textos, fotos, etc. – que romantizam a interação humano-animal, incluindo o contato com animais silvestres. Nesse contexto, o teor apelativo e manipulado para chamar a atenção de visualizadores, que enxergam o animal como algo “fofo”, desprezando fatores biológicos e comportamentais, resulta no surgimento de uma maior demanda por espécies não domesticadas, na maioria das vezes ilegais de manter num ambiente doméstico, além de afetar negativamente o esforço pela preservação do meio ambiente e das espécies inseridas nele. 

Abaixo as referências bibliográficas, do artigo que pode ser lido na edição de junho de 2023

Referências: 

C3%A3o%2C%20ca%C3%A7a%20ou%20apanha. 

SOLLUND, Ragnhild. Expressions of speciesism: The effects of keeping companion animals on animal abuse, animal trafficking and species decline. Crime, law and social change, v. 55, p. 437-451, 2011. 

AGUIAR, Amanda Morgerot. Comércio de animais silvestres em páginas da internet do Brasil. 2022. LAVORGNA, Anita. Wildlife trafficking in the Internet age. Crime Science, v. 3, n. 1, p. 1-12, 2014. 

MOLONEY, Georgia Kate et al. Is YouTube promoting the exotic pet trade? Analysis of the global public perception of popular YouTube videos featuring threatened exotic animals. Plos one, v. 16, n. 4, p. e0235451, 2021.

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