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Férias de fim de ano podem causar estresse nos animais e tutores se não forem bem planejadas

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Dezembro é, com certeza, a época do ano mais aguardada por todos aqueles que gostam de muita diversão, comemorações e até descanso. Mas é, também, um período de preocupação e estresse para os tutores e seus animais de estimação. Ter um pet em casa exige uma rotina diária com cuidados especiais e, com a chegada das férias e festas de fim de ano, manter essa rotina é sempre um desafio. Na maioria das vezes, as famílias se programam para viagens e confraternizações e esses são fatores que tiram os animais da zona de conforto, causando grande estresse por conta da mudança em seus hábitos. 

Barulhos, como música alta, fogos de artifício, entrada e saída de pessoas no local, podem deixar os pets desconfortáveis e irritados. Por isso, o supervisor de Assuntos Veterinários  da Hill’s Pet Nutrition Brasil, Flavio Lopes, alerta que, nesses casos, é importante deixá-los em um ambiente acolhedor, onde eles se sintam seguros e confortáveis, com água, comida e pessoas conhecidas por perto.

“Isso pode evitar as fugas e o nervosismo, principalmente em cães. Além disso, essa é uma estratégia para impedir que os animais acabem ingerindo alimentos servidos nas festas, que são inadequados para eles, e podem causar intoxicação alimentar e evoluir para outros problemas sérios”, comenta Lopes. Toda essa movimentação é motivo de estresse em tutores também, que acabam se preocupando com o comportamento imprevisível do animal.

O tutor precisa estar ciente de que, durante o trajeto da viagem, o animal pode ficar agitado e apresentar mal estar (Foto: reprodução)

As viagens de férias também contribuem para a evolução de ansiedade e estresse em animais e seus donos. Alguns tutores acabam optando por levar o companheiro de estimação, seja de carro ou avião, e esse pode ser um grande desafio. “Para pets que não estão acostumados a viajar, a dinâmica pode ser um pouco mais estressante. O tutor precisa estar ciente de que, durante o trajeto, o animal pode ficar agitado e apresentar mal estar. Em casos de viagens longas, é necessário fazer pausas para que eles se alimentem, façam suas necessidades e relaxem”, explica o executivo. Os passeios de avião são ainda mais complexos, pois além do animal não poder estar acompanhado do tutor,  é preciso checar as regras da companhia aérea e se certificar dos cuidados que os pets vão receber no período de transporte.

Existem, ainda, casos em que tutores não conseguem levar o companheiro de estimação e precisam se preocupar com quem ou onde deixá-los. Com pessoas conhecidas ou em hotéis próprios para cães e gatos, estas são situações que também exigem adaptações – e nem sempre são simples. “Cães e gatos precisam conhecer o local ou as pessoas com quem passarão alguns dias. É imprescindível que o tutor tenha confiança na pessoa e no lugar, e que passe a rotina do animal ao cuidador para garantir seu bem-estar”, ressalta Lopes.

Estar em casa com pessoas que não convivem diariamente, ou em um lugar diferente do habitual, é sempre estressante para qualquer animal. Isso acaba impactando também os tutores e causando momentos de estresse. Por isso, se programar é sempre a melhor opção para o conforto e segurança dos animais, e ainda garantir uma viagem sem preocupações.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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