Embora uma doença seja rara, ela pode acontecer e, por isso, é importante que, diante de uma suspeita, o médico-veterinário investigue, como é o caso da síndrome de Cushing em gatos.
A síndrome de Cushing, segundo a médica-veterinária sócia-fundadora e membro da comissão científica da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV) e responsável pelo setor de Endocrinologia e Metabologia do Centro de Endocrinologia E+Vet (RJ), Flávia Maria Tavares Manoel Zimmer, é uma síndrome clínica caracterizada pela produção excessiva de glicocorticoides pelas adrenais
Nos felinos, explica a médica-veterinária, é causada pelo desenvolvimento natural da doença em 85% dos casos. “Tem origem na hipófise (micro ou macroadenomas de hipófise) e os outros 15% relacionados a tumores adrenocorticais funcionais. A forma iatrogênica da doença é menos comum em felinos do que em cães”.
Flávia conta que, nos gatos, os sintomas da síndrome de Cushing são atrofia e fragilidade cutânea, poliúria, polidipsia, polifagia, perda de massa muscular, alopecia, aumento abdominal e dispneia. “A maior parte desses pacientes se tornam diabéticos de difícil controle”, afirma e completa que a fragilidade cutânea nos felinos pode se tornar grave a ponto da pele do animal rasgar ao toque.
Para chegar ao diagnóstico da doença nos felinos, ela conta que é necessário fazer o teste de supressão por baixa dose de dexametasona, e exames de imagem corroboram o diagnóstico. O prognóstico, por sua vez, é reservado.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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