A obra e a expressão de Cristo determinam Sua essência. Ele é capaz de completar, com um coração verdadeiro, o que Lhe foi confiado. Ele é capaz de adorar a Deus no céu com um coração verdadeiro e com um verdadeiro coração buscar a vontade de Deus, o Pai. Tudo isso é determinado por Sua essência. E assim também é Sua revelação natural determinada por Sua essência; a razão pela qual Sua “revelação natural” é assim chamada é porque Sua expressão não é uma imitação ou o resultado da educação dada pelo homem ou o resultado de muitos anos de cultivo pelo homem. Ele não a aprendeu nem Se adornou com ela; ao contrário, ela é inerente a Ele. O homem pode negar Sua obra, expressão, humanidade e a vida inteira de Sua humanidade normal, mas ninguém pode negar que Ele adora Deus no céu com um coração verdadeiro, ninguém pode negar que Ele veio para cumprir a vontade do Pai celestial, e ninguém pode negar a sinceridade com que Ele busca a Deus, o Pai. Embora Sua imagem não seja agradável aos sentidos, Seu discurso não possua um ar extraordinário e Sua obra não surpreenda nem abale os céus tanto quanto o homem imagina, Ele é de fato Cristo que cumpre a vontade do Pai celestial com um coração verdadeiro, Se submete completamente ao Pai e é obediente até a morte. Isso é porque Sua essência é a essência de Cristo. É difícil para o homem acreditar nessa verdade, mas ela é fato. Quando o ministério de Cristo for completamente concluído, o homem poderá ver a partir de Sua obra que Seu caráter e Seu ser representam o caráter e o ser de Deus no céu. Naquele dia, a soma de toda Sua obra poderá declarar que Ele é de fato a carne em que o Verbo Se torna, e não é semelhante àquela de um homem de carne e sangue. Cada etapa da obra de Cristo na terra tem seu significado representativo, mas o homem que experimenta a obra verdadeira de cada etapa é incapaz de compreender o significado de Sua obra. Isso vale especialmente para as várias etapas da obra realizada por Deus em Sua segunda encarnação. A maioria daqueles que só ouviram ou viram as palavras de Cristo, mas nunca O viram, não tem noção de Sua obra; aqueles que viram Cristo e ouviram Suas palavras e também experimentaram Sua obra acham difícil aceitá-la. Isso não é porque a aparência e a humanidade normal de Cristo não são agradáveis para o homem? Aqueles que aceitam Sua obra depois que Cristo Se foi não terão tais dificuldades, pois apenas aceitam Sua obra e não entram em contato com a humanidade normal de Cristo. O homem não consegue abandonar suas noções de Deus e, em vez disso, O examina intensamente; isso é porque o homem se concentra apenas em Sua aparência e é incapaz de reconhecer Sua essência com base em Sua obra e Suas palavras. Se o homem fechar os olhos para a aparência de Cristo ou evitar discutir a humanidade de Cristo e falar apenas de Sua divindade, cuja obra e palavras são inalcançáveis para qualquer homem, então as noções do homem diminuirão pela metade, a ponto de todas as dificuldades do homem serem resolvidas.
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A essência de Cristo é obediência à vontade do Pai celestial”