Existem apenas dois exemplos de celebração de aniversário na Bíblia. Ambos são de reis pagãos. Em Gênesis 40:20 lemos: “E aconteceu ao terceiro dia, o dia do nascimento de Faraó, que fez um banquete a todos os seus servos”. Em Mateus 14:6 diz: “Festejando-se, porém o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes”.
No entanto, não há nada nestas histórias que sugira que era errado estes homens celebrarem os seus aniversários. Que um homem mau (embora não fique claro na história se o Faraó é mau) fez algo não é razão forte o suficiente para concluir que Deus o proíbe.
O fato de um homem mau fazer algo não é razão suficiente para proibi-lo. Nas mesmas histórias, esses reis pagãos fizeram o seguinte: ficaram com raiva; colocaram pessoas na prisão; concederam misericórdia; mataram alguém; e fizeram promessas. Tal como acontece com as ações de todas as outras pessoas, teremos que olhar para a Palavra de Deus para saber se as suas ações são corretas ou não.
Sobre aniversários é muito simples: a Bíblia não diz nada sobre isso. Assim, os cristãos têm total liberdade para comemorar ou não seus aniversários. Isto é determinado pela cultura, não pela fé.
É bom comemorar. Jesus certificou-Se de que havia vinho suficiente em um casamento (João 2). Ele contou parábolas sobre festas (por exemplo, Lucas 14:16-24). Ele disse como se comportar em festas (Lucas 14:7-11) e como organizar uma (Lucas 14:12-14). Em muitas culturas, um aniversário é um motivo tão bom para dar uma festa quanto qualquer outro. Não há nada de errado nisso, desde que tenhamos em mente o conselho de Jesus em Lucas 14. Ele basicamente nos chama para não pensarmos em nossa própria diversão, mas para abençoarmos os outros tanto quanto possível. Mesmo dando e participando em festas devemos honrar a Deus e amar o próximo.