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Palavra de Deus do dia “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III”

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O Senhor Jesus come pão e explica as Escrituras após a Sua ressurreição
Lucas 24:30-32 Estando com eles à mesa, tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o, lho dava. Abriram-se-lhes então os olhos, e o reconheceram; nisto ele desapareceu de diante deles. E disseram um para o outro: Porventura não se nos abrasava o coração, quando pelo caminho nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
Os discípulos dão ao Senhor Jesus peixe assado para comer
Lucas 24:36-43 Enquanto ainda falavam nisso, o Próprio Jesus Se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Mas eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. Ele, porém, lhes disse: Por que estais perturbados? e por que surgem dúvidas em vossos corações? Olhai as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu Mesmo; apalpai-Me e vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que Eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. Não acreditando eles ainda por causa da alegria, e estando admirados, perguntou-lhes Jesus: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então lhe deram um pedaço de peixe assado, o qual ele tomou e comeu diante deles.
Em seguida, vamos examinar as passagens da Escritura acima. A primeira é um relato do Senhor Jesus comendo pão e explicando as Escrituras depois de Sua ressurreição, e a segunda passagem relata o Senhor Jesus comendo peixe assado. Que tipo de ajuda essas duas passagens oferecem para conhecer o caráter de Deus? Vocês conseguem imaginar o tipo de imagem que vocês obtêm com essas descrições do Senhor Jesus comendo pão e depois peixe assado? Vocês conseguem imaginar, se o Senhor Jesus estivesse em pé na sua frente comendo pão, como vocês poderiam se sentir? Ou se Ele estivesse comendo com vocês na mesma mesa, comendo peixe e pão junto com as pessoas, que sentimento você teria nesse momento? Se você acha que estaria muito perto do Senhor, que Ele seria muito íntimo para você, então esse sentimento está correto. Este é exatamente o fruto que o Senhor Jesus quis dar ao comer pão e peixe diante da multidão após a Sua ressurreição. Se o Senhor Jesus tivesse apenas falado com as pessoas após a ressurreição, se elas não pudessem sentir a Sua carne e Seus ossos, mas sentissem que Ele era um Espírito inalcançável, como se sentiriam? Não ficariam decepcionadas? E quando as pessoas ficassem decepcionadas, não se sentiriam abandonadas? Não sentiriam uma distância em relação ao Senhor Jesus Cristo? Que tipo de impacto negativo essa distância criaria no relacionamento das pessoas com Deus? Elas decerto sentiriam medo, não ousariam aproximar-se Dele, e teriam uma atitude de mantê-Lo a uma distância respeitosa. A partir de então, cortariam seu relacionamento íntimo com o Senhor Jesus Cristo e voltariam a um relacionamento entre a humanidade e Deus no céu, como era antes da Era da Graça. O corpo espiritual que as pessoas não podiam tocar nem sentir levaria à erradicação da sua intimidade com Deus, e também faria com que deixasse de existir esse relacionamento íntimo — estabelecido durante o tempo em que o Senhor Jesus Cristo viveu na carne, sem distância entre Ele e os humanos. Os sentimentos das pessoas em relação ao corpo espiritual são apenas medo, distanciamento e um olhar sem palavras. Elas não se atrevem a se aproximar ou a ter um diálogo com Ele, muito menos seguir, confiar ou ter esperança Nele. Deus relutava em ver esse tipo de sentimento que os humanos tinham para com Ele. Ele não queria ver pessoas O evitando ou se afastando Dele; só queria que as pessoas O compreendessem, se aproximassem e fossem a Sua família. Se a sua própria família, seus filhos vissem você, mas não reconhecessem, e não ousassem se aproximar, mas sempre o evitassem, se você não conseguisse ganhar a compreensão deles por tudo que você já fez por eles, como você se sentiria? Não seria doloroso? Você não ficaria de coração partido? É exatamente o que Deus sente quando as pessoas O evitam. Assim, após a ressurreição, o Senhor Jesus ainda apareceu às pessoas em Sua forma de carne e osso, e comeu e bebeu com elas. Deus vê as pessoas como Sua família e também quer que a humanidade O veja assim; só assim Deus pode realmente obter as pessoas, e estas podem realmente amar e adorar a Deus. Será que vocês conseguem agora entender a Minha intenção ao escolher essas duas passagens da Escritura onde o Senhor Jesus come pão e explica as Escrituras, e os discípulos Lhe dão peixe assado para comer depois de Sua ressurreição?
Pode-se dizer que as coisas que o Senhor Jesus disse e fez depois de Sua ressurreição foram bem pensadas, e feitas com boas intenções. Estavam repletas da bondade e afeição que Deus tinha para com a humanidade, e plenas da apreciação e cuidado meticuloso que Ele tinha pelo relacionamento íntimo que Ele havia estabelecido para com a humanidade durante o tempo em que viveu na carne. Ainda mais, estavam repletas da saudade e da esperança que Ele tinha pela vida de comer e viver com Seus seguidores, durante o tempo em que viveu na carne. Assim, Deus não queria que as pessoas sentissem uma distância entre Deus e o homem, nem queria que a humanidade se distanciasse de Deus. Mais ainda, Ele não queria que a humanidade sentisse que o Senhor Jesus após a Sua ressurreição não fosse o mesmo Senhor que era tão íntimo das pessoas, que Ele não estava mais junto com a humanidade porque havia retornado ao mundo espiritual, retornado ao Pai que as pessoas jamais poderiam ver ou alcançar. Ele não queria que as pessoas sentissem que havia alguma diferença de posição entre Ele e a humanidade. Quando Deus vê pessoas que querem segui-Lo, mas O mantêm a uma distância respeitosa, Seu coração sente dor, pois isso significa que o coração delas está muito distante Dele, significa que será muito difícil para Ele ganhar seu coração. Assim, se Ele tivesse aparecido para pessoas em um corpo espiritual que elas não pudessem ver ou tocar, isso teria mais uma vez distanciado o homem de Deus, e teria levado a humanidade a erroneamente ver Cristo, após a Sua ressurreição, como mais elevado, alguém de uma espécie diferente dos humanos, alguém que não poderia mais sentar à mesma mesa e comer junto com os homens porque os humanos são pecaminosos, imundos e nunca podem se aproximar de Deus. Para eliminar esses mal-entendidos da humanidade, o Senhor Jesus fez uma série de coisas que fazia com frequência quando vivia na carne, conforme registrado na Bíblia: “Tomou o pão e o abençoou; e, partindo-o, lho dava”. Ele também explicou as Escrituras para eles, tal como Ele costumava fazer. Todas essas ações do Senhor Jesus fizeram com que todas as pessoas que O viam sentissem que o Senhor não havia mudado, que Ele ainda era o mesmo Senhor Jesus. Embora Ele tivesse sido pregado na cruz e experimentado a morte, Ele havia ressuscitado e não abandonado a humanidade. Ele havia retornado para estar entre os humanos e nada Nele havia mudado. O Filho do homem de pé diante das pessoas ainda era o mesmo Senhor Jesus. Sua conduta e Sua conversa com as pessoas pareciam tão familiares. Ele continuava repleto de bondade, graça e tolerância — ainda era aquele Senhor Jesus que amava os outros tal como amava a Si Mesmo, que era capaz de perdoar a humanidade setenta vezes sete. Como sempre, Ele comeu com as pessoas, discutiu as Escrituras com elas e, o mais importante, tal como antes, Ele era feito de carne e osso e podia ser visto e tocado. Dessa maneira o Filho do homem permitiu que as pessoas sentissem essa intimidade, se sentissem à vontade e sentissem a alegria de recuperar algo que havia sido perdido, e também se sentissem à vontade o suficiente para que, corajosa e confiantemente, começassem a admirar e depender desse Filho do homem que era capaz de perdoar os pecados da humanidade. Elas também começaram a orar no nome do Senhor Jesus sem hesitações, a orar para obter Sua graça, Sua bênção, e obter Dele paz e alegria, obter Dele cuidado e proteção, e começaram a realizar curas e expulsar demônios em nome do Senhor Jesus.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III”

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