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O papel da Cultura de Resultados na eficácia da implementação do Data Driven

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Uma empresa precisa dar algum lucro para conseguir existir, salvo algumas exceções, sem ele seria inviável empregar pessoas, se manter e crescer ao longo do tempo, independente do seu estágio no ciclo de vida, do porte ou do seu segmento de atuação. Em poucas palavras, dentre os diversos fatores- chave para um negócio bem-sucedido e perene, muito provavelmente estão o Marketing, Vendas e Eficiência Operacional, além de outros fatores como oferecer um produto ou serviço de qualidade, ter um mercado alvo bem definido, uma precificação adequada, e outros os fatores externos como cenário econômico e etc.

É muito comum que os departamentos de Marketing e Vendas principalmente, já tenham a tal “orientação a resultados” de forma intrínseca, ou seja já faz parte da sua essência, ao menos naquelas empresas que atuam em mercados e segmentos competitivos. Algumas empresas que atuam com certo domínio do seu mercado ou atuam em nichos muito específicos tendem a não sentir a mesma pressão e consequentemente a pressão por resultados até mesmo nestas áreas acaba sendo atenuada.

Neste cenário onde a “orientação a resultados” já se faz presente, independente das tecnologias (modernas ou obsoletas) ou dos processos utilizados (eficientes ou não), a cultura orientada a Dados também está presente em algum grau, ao menos como “meio” de viabilizar o que de fato importa, que é a cultura de resultados.

Faz sentido desejar ou investir na transformação de uma empresa ou uma área em “Data Driven”, se a cultura de resultados ainda não está presente no seu dia a dia ou ainda não foi estabelecida?  Este ponto de reflexão surge das inúmeras situações em que estimuladas pelo mercado, algumas empresas acabam buscando a onda de transformação orientada a Dados, mas ainda sem a clareza de quais serão os seus impactos e benefícios para as pessoas e para o negócio.

Se estiver explícito que na busca pela famigerada cultura Data Driven está também a cultura de resultados como fim, talvez a receita funcione, caso contrário, vale a revisão das iniciativas para evitar frustrações e principalmente desperdício de recursos como tempo e dinheiro.

Geralmente um bom indício de que a empresa já está minimamente preparada para colher as vantagens e benefícios de uma transformação Data Driven, é verificar se a empresa, as áreas ou os principais processos operacionais são medidos de alguma forma, os profissionais envolvidos atuam com metas estabelecidas e a prática de planos de ação para garantia do alcance dos resultados. Neste caso, ninguém terá dúvida da necessidade e eficácia da transformação.

Por Marcos Palmeiro, fundador da DataStrategy.

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