Na Febraban Tech, realizada em São Paulo do dia 27 a 29 de junho, a Huawei, provedora global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, apresentou suas inovações para o setor financeiro. A Inteligência Artificial (IA) generativa e a Nuvem da Huawei tiveram destaque como parte das tecnologias divulgadas no evento.
Para Jason Cao, CEO de Finanças Digitais Globais da Huawei, investir em tecnologia de forma massiva por trás das soluções financeiras é a chave do sucesso do futuro da Huawei. O executivo disse em seu painel sobre o cenário de finanças inteligentes que muitos bancos não são nativos digitais e possuem muitos dados e informações que transitam diariamente por seus sistemas, então, a solução é investir em modelos como a Nuvem para entregar respostas mais rápidas e eficientes aos parceiros comerciais, e, dessa forma, proporcionar ao cliente final uma experiência de ponta, sem interrupções. Cao citou o avanço tecnológico dos bancos chineses como exemplo, reforçando que a Huawei é líder no fornecimento de serviços de Nuvem para bancos na China.
A Internet das Coisas e o wireless first serão fundamentais não só para a conexão das pessoas, mas também para a conexão entre as coisas daqui a alguns anos
“Nós reconstruímos nosso sistema de negócio que já está aplicado atualmente, baseado na Nuvem e nas suas aplicações para América Latina e Brasil. E os bancos chineses estão em uma jornada holística para serem mais tecnológicos. Hoje é possível fazer pagamentos online em qualquer lugar da China. Para modernizar os sistemas é necessário empoderar a tecnologia”, afirmou.
A Huawei tem quatro grandes direções estratégicas: possibilitar a inovação de cenários, melhorar as decisões baseadas em dados, construir infraestruturas resilientes e modernizar as aplicações. Dessa forma, a companhia está construindo um sistema financeiro digital totalmente conectado, inteligente e em todos os cenários.
Há 13 anos no mercado de finanças, a Huawei trabalha com mais de 3,3 mil clientes em mais de 60 países e atua com os principais bancos no Brasil. Segundo Jason Cao, alguns bancos brasileiros estão interessados em testar a IA generativa da Huawei voltada para negócios. Na China, a IA generativa já vem sendo utilizada por bancos chineses. O executivo acredita no uso de dados para reinventar a produtividade. O CEO disse que a companhia vai construir, junto aos bancos parceiros, uma estrutura resiliente para resolução de problemas a partir da aplicação da nova tecnologia, que permitirá modelos mais autônomos e ágeis.
“Hoje vemos os bancos líderes no mercado com 4 ou 5 mil camadas de dados para prever o comportamento dos clientes. É preciso unificar o serviço de dados em uma interface, para habilitar o negócio e conseguir utilizar da melhor maneira. Acelerar essa análise de dados em tempo real para descobrir o valor das informações e permitir a entrega da inovação para os clientes”, explicou.
Neo Gong, diretor sênior de Soluções da Huawei Enterprise, falou sobre inovações além do setor financeiro e como as tecnologias impulsionadas pelo 5G, como a Internet das Coisas (IoT), vão se multiplicar. Logo, as empresas de telecomunicações devem adotar os novos recursos disponíveis já apostando nas novas tendências.
“Com a chegada do 5G e com os celulares se tornando cada vez mais essenciais, a mudança está acontecendo neste momento e modificando o comportamento dos clientes. A Internet das Coisas e o wireless first serão fundamentais não só para a conexão das pessoas, mas também para a conexão entre as coisas daqui a alguns anos”, comentou Gong.
O CEO da Huawei Enterprise Brasil, Wesley Wang, falou sobre a importância de construir uma infraestrutura digital de finanças por meio da inovação compatível com as demandas atuais, com o cliente no centro da tomada de decisões. E que os últimos 10 anos foram importantes para a evolução na transformação financeira, em que o setor financeiro saiu de 100 mil para um milhão de transações.
“Nós investimos 25% em Pesquisa & Desenvolvimento, com implementação do 5G, da Inteligência das Coisas, para alcançar os bancos 4.0. A próxima década será crucial para a inovação da infraestrutura da economia digital e a infraestrutura precisa mudar de uma centralizada para uma infraestrutura multicidades e arquiteturas multicentrais”, explicou o executivo.
Serviço
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