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PIX deixará de ter limite por transação a partir de 2023; confira as novas regras

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A partir do dia 2 de janeiro de 2023, o PIX não terá mais limite por transação. Serão mantidos os limites nos períodos: diurno (6h às 20h) ou noturno (20h às 6h), de acordo com o Banco Central (BC). Desse modo, o consumidor poderá transferir todo o limite de um período (diurno ou noturno), em apenas uma transação, ou em vários PIX.

Além disso, o BC ampliou o limite para os resgates por meio das modalidades PIX Saque e PIX Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 para R$ 1 mil durante a noite. No entanto, segundo as informações, as regras para o cliente personalizar os limites do PIX não mudaram.

Sendo assim, as instituições financeiras terão de 24 a 48 horas para acatar a ampliação dos limites, além de aceitar imediatamente os pedidos de redução. De acordo com o BC, a intenção foi simplificar o funcionamento da ferramenta de pagamentos instantâneos e aprimorar a experiência dos usuários.

Dessa forma, “ao efetuar a gestão de limites por meio de aplicativos, mantendo o atual nível de segurança”. Com relação ao PIX Saque e ao PIX Troco, o objetivo com as mudanças é igualar o índice de uso ao PIX tradicional.

 

PIX é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros

De fato, o PIX é a ferramenta de pagamentos mais utilizada pelos brasileiros. Desde que foi lançado no dia 16 de novembro de 2020, o sistema virou uma febre entre os consumidores e empreendedores. Na portas de completar dois anos de funcionamento, até o último dia 30 de setembro, já foram registradas 26 bilhões de transações, representando R$ 12,9 trilhões.

De acordo com um levantamento realizado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), com base nos dados do BC, só no primeiro mês de funcionamento do PIX, o número de operações ultrapassou as transações feitas com o DOC (Documento de Crédito). Já em janeiro, o sistema de pagamentos superou as transferências realizadas com o TED (Transferência Eletrônica Disponível).

Seguindo esta linha, em março do mesmo ano, o PIX passou na frente em número de operações feitas com boletos. Com relação aos cartões, o PIX excedeu as transações de débito em janeiro deste ano, já no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das operações com cartões de crédito, foi neste momento que o recurso se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.

“As transações feitas com o PIX continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Além disso, Sidney destaca que o PIX é uma peça fundamenta no processo de bancarização e a inclusão financeira dos brasileiros, ajudando também na redução da necessidade do uso de dinheiro em espécie nas transações comerciais e dos altos custos para o transporte de cédulas, que atualmente totaliza cerca de R$ 10 bilhões anualmente.

 

Pix Saque e Pix Troco com apenas 2,2 milhões operações

Enquanto isso, o PIX Saque e o PIX Troco, modalidade do PIX original, em 10 meses de vigência, registraram apenas 2,2 milhões de transações. As opções permitem que o consumidor saque dinheiro de forma direta ou como troco em qualquer estabelecimento que ofereça as operações.

Os dados mencionados acima são do BC, que embora indiquem uma diferença extremante exorbitante entre o PIX original de suas modalidades, apontam que a utilização dos novos serviços vem crescendo de forma lenta.

Em dezembro de 2021, foram protocoladas 3.881 operações, a maior parte delas, sendo 3.558, na função saque. Já no último mês, foram 398.672 transações, com apenas 4.620 na função troco.

Entre os dois meses mencionados – dezembro de 2021 a outubro de 2022 -, foram movimentados R$ 307 milhões, valor bem abaixo do montante operado pelo PIX em setembro: R$ 1.021.316,54.

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