A grama sagrada de Wimbledon testemunhará neste domingo (16) mais um embate de gerações, com o experiente Novak Djokovic de um lado e o jovem Carlos Alcaraz do outro na grande final. O sérvio tem como missão empatar com Roger Federer em número títulos em All England, enquanto o espanhol busca a primeira taça. A bolinha irá de um lado para o outro da quadra a partir das 10h.
Incansável
Aos 36 anos, Djokovic chega à nona final de Wimbledon e a 35ª de um Grand Slam. O atual campeão da grama cedeu apenas dois sets durante toda a campanha na Inglaterram, e na disputa da semifinal atrapelou sem dar chance alguma ao italiano Jannik Sinner, impondo um placar de 6-3, 6-4 e 7-6.
O sérvio é o último representante do “Big Three”, com Roger Federer já aposentado e Rafael Nadal lutando com problemas físicos e ausente das grandes disputas. O experiente tenista disse que gostaria de acreditar que vem vivendo seu melhor momento. “Prefiro não olhar para a idade como um fator decisivo”, disse ele. “36 é o novo 26!”, brincou.
Em 2023, Djoko já venceu o Australian Open e Roland Garros. Se vencer em Wimbledon, mantém o sonho de ganhar os quatro principais títulos no mesmo ano. O US Open acontece no próximo mês de agosto.
Futuro promissor
Ainda que com apenas 20 anos, Alcaraz já é líder do ranking da ATP e com pouco tempo de carreira já coleciona algumas boas campanhas em campeonatos de primeira grandeza, como os títulos do US Open de 2022, o Master 1000 de Madrid e o de Miami.
Mesmo sendo especialista no saibro e nos pisos duros, Carlos vem tendo sua primeira boa temporada na grama, vencendo o Torneio de Queen’s e agora chegando à final de Wimbledon cedendo apenas dois sets na trajetória. Na semifinal diante do número três do mundo Medvedev, aplicou um triplo 6-3.
Munido de muita confiança, o espanhol acredita na vitória. “Todo mundo sabe que vai ser muito, muito difícil”, mas “não é hora de ter medo, é preciso lutar”, disse Alcaraz. “Vou lutar e acho que posso vencê-lo aqui”, completou.
Terceiro capítulo
Até o momento os tenistas se enfrentaram em apenas duas ocasiões, com uma vitória para cada lado No primeiro duelo, melhor para o espanhol, que jogando em casa no Aberto de Madrid venceu por 2 sets a 1, em 2022.
Há um pouco mais de um mês, quem levou a melhor foi o sérvio, na semifinal de Roland Garros. Imprimiu um 3 a 1, numa partida em que Carlos sofreu com seguidas câimbras e que afetou diretamente no desempenho do atleta.
Final entre as mulheres
Neste sábado (15), a partir das 10h, a certeza é que alguma das finalistas conquistará seu primeiro título de Grand Slam. Markéta Vondroušová da República Tcheca e Ons Jabeur da Tunísia disputam para colocar seus nomes na história do tênis mundial.
Ambas as tenistas já chegaram às finais dos grandes torneios, mas ficaram na rede e não se sagraram campeãs. Jabeur perdeu duas finais em 2022, na própria grama do All England e no piso duro do Aberto dos EUA. Já Vondroušová chegou à final de Roland Garros de 2019.
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