Pular para o conteúdo

Troféu Brasil de Natação: apesar de altas temperaturas, quatro atletas atingem índice para mundial

  • por

A natação em seu mais alto nível é um esporte que exige os mais finos ajustes na hora da performance. Todo detalhe é importante para que o atleta atinja suas marcas e chegue o mais perto possível do melhor desempenho. No primeiro dia de competição do Troféu Brasil de Natação, no Santos Dumont, no Recife, quatro atletas superaram todas as adversidades do tempo e atingiram os índices para o Mundial de Fukuoka, no Japão.


Os 400 metros livre garantiram três atletas: Guilherme Costa no masculino, Gabrielle Roncatto e Maria Fernanda Costa no feminino. Já nos 100 metros borboleta, Kayky Mota também tem vaga carimbada.




400 metros livre


Guilherme Costa “Cachorrão” caiu na água na primeira final do dia. Cachorrão foi medalhista de bronze no mundial de 2022, nos 400 livre, e tem essa prova como uma das suas especialidades.


Com o tempo de 3min47s31, bateu o recorde da prova no campeonato brasileiro e conseguiu o primeiro índice. Guilherme ainda tentará vaga nos 200, 800 e 1500 metros livres, essas duas últimas com maior possibilidade de êxito, visto que é um atleta de característica de provas mais longa. 


Já no feminino, duas atletas do Unisanta fizeram disputa intensa. Gabrielle Roncatto e Maria Fernanda Costa chegaram disputando metro a metro. Gabrielle tocou a borda com 4min06s25, enquanto Maria Fernanda chegou um pouco atrás, com 4min06s85. 


100 metros borboleta


No borboleta, em uma prova com nomes forte da natação brasileira, Kayky Mota apareceu entre um dos favoritos ao índice do mundial.


Ainda nas eliminatórias, o atleta do Pinheiros de São Paulo já tinha feito tempo abaixo do índice, com 51s88. Nas finais, o desempenho não foi tão bom quanto na parte da manhã. Numa corrida contra o relógio, Kayky bateu um décimo abaixo do índice da prova para o mundial, que é de 51.96. 


Pernambuco no pódio


Na disputa dos 50 metros costa, os pernambucanos foram representados por Júlia Goes, atleta do Sesi-Sp. Numa prova que foi definida na batida, Júlia superou a argentina Andrea Berrino, do Pinheiros. Com o tempo de 28.63, a pernambucana não atingiu a marca necessária nessa prova, que era de 27.27. 


Fatores que fazem toda diferença


De acordo com determinação da World Aquatics, a temperatura da água deve estar entre 24,5 e 28 graus celsius. Neste primeiro dia de competição, depois de um dia ensolarado recifense, a média esteve bem perto da permitida, exigindo esforços por parte da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos em controlá-la. Foram utilizados 400 kg de gelo ao longo do dia para resfriar o máximo possível e que os atletas pudessem sentir-se confortáveis.  


Ainda assim, a Folha de Pernambuco pôde presenciar alguns atletas que não se sentiram bem ao término das provas. Foi o caso de um competidor ao final do revezamento 4×100 livre, que vomitou à beira da piscina.


Rogério Karfunkelstein, técnico de Guilherme Cachorrão, lamentou o fato e comentou que as altas temperaturas da água não colabora com o desempenho dos atletas diante do esporte em alto rendimento. Rogério também destacou que os casos podem ser maiores nas provas mais longas, como os 800 e 1.500 metros. 


Veja também

Pela Copa do Brasil sub-17, Sport perde para o Athletico-PR e vê sonho de nova final ficar distante

Futebol

Pela Copa do Brasil sub-17, Sport perde para o Athletico-PR e vê sonho de nova final ficar distante

De forma inédita, Recife vai sediar Sul-Americanos masculino e feminino de vôlei

Vôlei

De forma inédita, Recife vai sediar Sul-Americanos masculino e feminino de vôlei

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *