Feliz pela primeira vitória do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano, alcançada com o 1×0 diante do Caruaru City, nesta quinta (26), no Arruda, o técnico Ranielle Ribeiro também viu parte da torcida sair do estádio descontente com o time. No final da primeira etapa, vaias aos atletas. Ao término do confronto, mesmo com alívio de acabar com a sequência de empates, algumas reclamações também. Para o treinador, algo natural por conta de algumas posturas, mas que não diminui a importância do resultado.
“O jogo pode ser dividido em duas partes: antes dos erros que tivemos na saída de bola e depois. Tínhamos o domínio, fizemos o gol, mas, depois daqueles lances, a atmosfera mudou. O torcedor tem direito de ficar chateado com o processo desenvolvido. É uma coisa que fazemos, priorizamos, mas tem hora de sair jogando e hora de fazer o jogo construído. Cometemos duas falhas, mas que graças a Deus não foram decisivas para o resultado final”, afirmou, relembrando erros no campo defensivo que quase geraram o gol de empate dos caruaruenses.
Na visão do técnico, as falhas foram fruto do nervosismo. Afinal, o Santa Cruz ainda não tinha vencido no Pernambucano, acumulando cinco empates seguidos – quatro pelo Estadual e um na Copa do Nordeste.
“Depois de todo o processo de extracampo (com a dispensa de Hugo Cabral), a vitória foi importante. O final do jogo mostrou a ansiedade de ter que ganhar no Pernambucano. Isso de ter que vencer porque olhávamos para a tabela e sabíamos que não poderíamos continuar ali. O Santa é um mix de emoções. Algumas vezes, o próprio Santa se sabota, fica remoendo as coisas no lugar de focar no que é importante”, frisou.
Pipico vai estrear
O próximo compromisso do Santa Cruz na temporada é domingo (29), contra a Maguary, no Arruda. Jogo que marcará a reestreia do atacante Pipico com a camisa coral.
“Ainda não poderemos contar com Gedoz no domingo, mas poderei contar com Pipico no segundo tempo. É mais um reforço que entra. O nível técnico aumenta. Assim, vamos construir um Santa Cruz forte”, apontou. “Pipico é um cara de 37 anos. Ele tem um lastro fisiológico, se cuida, é dedicado e experiente, sabendo correr nos atalhos. Por isso, vamos usá-lo no domingo para ele ir se condicionando. Gedoz é um cara mais jovem, mais forte e precisa de um tempo maior para ter esse processo que Pipico vai iniciar domingo. Mas que bom que vou contar com pelo menos um dos dois. Um cara decisivo, da última bola, da definição”, completou.
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