Martina Navratilova revelou ter passado por “sete meses de inferno” antes de ouvir dos médicos que estava livre do câncer, em junho. A lenda do tênis havia sido diagnosticada com tumor na mama e na garganta em dezembro.
Em entrevista ao “Good Morning Britain”, da TV britânica, a ex-esportista tcheca e naturalizada americana de 66 anos contou como o apoio da mulher, a ex-modelo Julia Lemigova, de 51 anos, foi fundamental ao longo do tratamento.
Navratilova destacou que passou por um sistema de terapia por feixe de prótons. A ex-tenista destacou que o tratamento a fez passar por um “inferno”, “emocional e fisicamente” e que o apoio da mulher foi “incrível”. As duas moram no estado da Flórida, mas foram até Nova York para que Navratilova fizesse as sessões, no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, durante sete semanas.
Julia Lemigova ia e voltava para acompanhar a mulher e conciliar o apoio às gravações de novos episódios da série “The Real Housewives of Miami”. Navratilova ressaltou que o câncer não oferecia risco de morte para ela. Ainda assim, ela disse que o processo até a remissão da doença foi cansativo e assustador.
“O tratamento real foi horrível. Você conhece a quimioterapia, a radiação, realmente me deu uma surra. Fisicamente foi brutal. Não importa, você não pode fugir disso. Nós duas estávamos com muito medo”, ressaltou ela, durante a entrevista.
Considerada a mais avançada disponível no mundo, essa tecnologia de radioterapia por feixe de prótons teve o primeiro registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro passado. O site do Ministério da Saúde brasileiro destaca que a técnica é utilizada quando se tem o objetivo de realizar o tratamento tumores reduzindo os efeitos colaterais e ocorrência de tumores secundários.
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