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Mais uma derrota em amistoso expõe deserto tático na Seleção Brasileira – Passaporte da Bola

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Faltam 3 anos para a Copa do Mundo de 2026 nos EUA, México e Canadá. Brasil segue sem um técnico efetivo e, interinamente, o trabalho de Ramon Menezes tem deixado a desejar e até mesmo a alarmar.


A derrota por 4 a 2 para Senegal em amistoso desta terça-feira (20) foi mais uma prova do quanto a seleção regrediu taticamente e o quanto parece estar em um deserto de ideias.


A solidez defensiva, que foi uma característica muito forte do ciclo comandado por Tite, praticamente sucumbiu. Em 81 jogos, a Seleção Brasileira sofreu apenas 30 gols, totalizando uma média de 0,37 gol por jogo. Só nós três jogos deste ano (1 x 2 Marrocos; 4 x 1 Guiné; e 2 x 4 Senegal), foram 7 gols sofridos, uma média de mais de 2 gols por jogo. 




Para termos uma noção, a última vez que o Brasil sofreu mais de três gols em um único jogo foi no fatídico 7 a 1 para a Alemanha na Copa de 2014.


E o que foi visto dentro de campo no amistoso desta terça foi algo assustador. Erros bobos no próprio campo de defesa, praticamente entregando a bola de bandeja para um adversário que pode até ser difícil de ser batido, mas que jamais poderia nos vencer com uma certa facilidade.


Voltando a olhar para 2026, é preciso agir. Esperar 1 ano para ter Carlo Ancelotti parece arriscado, mas justificável, compreensível. No entanto, e até lá? Os jogos da seleção serão marcados apenas por um encontro de jogadores que se unem para jogar bola?


A Seleção Brasileira precisa ser respeitada. Não apenas pelos adversários mundo afora, mas principalmente por quem a gere, a CBF. Já foram 6 meses jogados no lixo. Não dá para desperdiçar outros 12.


Não, Ramon Menezes não pode continuar sendo o responsável por gerir o grupo do ponto de vista técnico e tático. A apatia dele à beira do gramado do Estádio José Alvalade diante do domínio senegalês é a prova disso.


Posso estar errado, mas… já podemos ligar o sinal de alerta. 

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