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Os diretores de futebol do Náutico, Léo Portela e Rodolpho Moreira, detalharam como foi o processo inicial de formação do elenco do clube para a temporada 2023. Ao todo, 10 jogadores foram contratados, além de outras peças da base que foram integradas ao profissional e remanescentes de 2022 que permaneceram, casos do lateral Victor Ferraz e do volante Souza. Na avaliação dos dirigentes, o Timbu já tem um “esqueleto” pronto para as competições do primeiro semestre.
“O processo é coletivo. Não existe contratação individualizada, de treinador ou diretor. Temos um processo pautado na avaliação técnica, com vídeo e percepções subjetivas. Fazemos ligações para um profissional que já trabalhou com o jogador, o ‘feedback’ de quem está no dia a dia para entender como é a dinâmica dele, tendo um quadro comportamental também do grupo que está sendo formado”, afirmou Rodolpho.
“Estamos satisfeitos com o esqueleto formado. Temos uma base suficiente para dar ao Dado Cavalcanti (técnico) a condição de sair da pré-temporada com mais convicção do que dúvidas. Mas temos peças a serem trazidas em situações cruciais, essenciais para o ‘tapa’ final nessa primeira montagem”, completou.
O Náutico voltou aos trabalhos no dia 5 deste mês. Do Trio de Ferro, foi o único que manteve o mesmo técnico que terminou a temporada anterior. Sobre reforços, foram trazidos o goleiro Vagner, o zagueiro Denilson, os laterais Diego Matos e Alan Cardoso, os volantes Juan Gauto e Jean Mangabeira, os meias Matheus Carvalho e Gabriel Santiago, além dos atacantes Paul Villero e Régis Tosatti.
Além de um jogo-treino contra a equipe sub-20, o Náutico já fez um amistoso, na última sexta (23), contra o ASA, nos Aflitos, perdendo por 2×1. “Essa é uma etapa de condicionamento físico e de jogo. Temos atividades de nível de disputa maior, mesmo não se caracterizando no mesmo contexto de uma partida (oficial). Fizemos um jogo-treino com sub-20 e tem os amistosos com o ASA para antecipar situações que vão nos dar uma convicção maior (no futuro). Nesses jogos, a gente pode perceber como um atleta pode ser utilizado, o maior rendimento dentro do contexto”, observou.
Alguns dos nomes que estão trabalhando com o elenco são de atletas que subiram recentemente ao profissional, como é o caso do atacante Richarles “Tagarela”. Outros nomes da base, como o volante Mateus Cocão e o atacante Fernando, também atuaram diante dos alagoanos.
“Analisamos, atleta a atleta, quem teria condições de subir. Subiram quatro e outros serão analisados na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Teremos reuniões para analisar os jogadores, com análise visual e baseada em números”, explicou Léo Portela.
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