O Catar “cumpriu (sua) promessa de organizar um campeonato excepcional para os países árabes” ao receber a Copa do Mundo de 2022, comentou no Twitter o emir do país, Tamim bin Hamad Al-Thani, após a vitória da Argentina na final deste domingo (18).
O torneio, o primeiro organizado no Oriente Médio, “proporcionou aos povos do mundo a oportunidade de conhecer a riqueza da nossa cultura e a originalidade de nossos valores”, declarou Al-Thani.
O emir parabenizou os finalistas, Argentina e França, e agradeceu “às equipes por seu magnífico jogo e aos torcedores que as incentivaram com entusiasmo”.
Embora tenha acontecido em meio a polêmicas e dúvidas pelas restrições impostas aos espectadores, o torneio se deu sem maiores incidentes.
Desde que foi escolhido como sede, no final de 2011, o Catar foi alvo de críticas na Europa por abusos contra os direitos humanos, em particular das pessoas LGBT+ e dos migrantes do sul da Ásia e África que trabalharam na construção, segurança e serviços para a competição.
Doha nega que milhares de pessoas tenham morrido nas obras da Copa do Mundo, alegando um total de 414 mortes em acidentes de trabalho em todos os setores entre 2012 e 2020.
Em uma entrevista concedida à AFP, o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Gilbert F. Houngbo, afirmou que “não existe nenhuma informação crível” sobre a questão.
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