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Disputa pelo 3º lugar: “mais uma” para um, “a vida” para outro

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DOHA (CATAR) – Antes da grande final da Copa do Mundo 2022, uma pequena decisão acontece neste sábado (17) envolvendo Croácia e Marrocos. A definição pelo terceiro lugar vale US$ 10 milhões (aproximadamente, R$ 53 milhões) a mais na premiação que cada seleção vai receber ao fim do mundial, uma vez que o terceiro lugar embolsa US$ 27 milhões (R$ 143 milhões) e o quarto, US$ 90 milhões. Mas, ao menos para Marrocos, é uma final e vale a coroação da grande performance no torneio.


A derrota para a França nas semifinais da última quarta-feira (14) pode ter encurtado um conto de fadas marroquino, porém não diminuiu em nada o feito dos Leões do Atlas. Após derrotar Bélgica, eliminar Espanha e Portugal e ainda ganhar a simpatia de boa parte do mundo, a seleção marroquina pensa em subir no ranking geral da FIFA em que, até antes do torneio começar, aparecia na 22ª colocação.


“Precisamos começar a pensar na próxima Copa do Mundo. Vamos pensar nas competições continentais e queremos estar entre as melhores, se não a melhor equipe africana”, alertou o técnico Walid Regragui. O ranking é critério para sorteio nas principais competições oficiais e, principalmente, os mundiais.




Do outro lado, a Croácia chega pela terceira vez entre as quatro melhores seleções do mundo. Em 1998, terminou no terceiro lugar ao vencer a Holanda na disputa. Se naquela edição foi considerada uma ‘zebra’, hoje os croatas chegam com toda a moral de serem os atuais vice-campeões, já que na última edição, na Rússia, chegou à grande final, perdendo para a campeã, França.


A disputa pelo terceiro lugar acontece através de confronto direto entre os derrotados nas semifinais desde a segunda edição da Copa do Mundo, em 1934, e, desde então, o país que mais participou foi a Alemanha, tendo disputado seis vezes e perdido apenas uma.


O Brasil participou desta decisão quatro vezes, ganhando duas. A última vez que a seleção brasileira participou desse confronto foi justamente na Copa de 2014, em território brasileiro, após o fatídico 7×1 para a Alemanha nas semifinais. Perdeu por 3×0 para os holandeses e agravou ainda mais a crise que culminou com a demissão do então técnico Luís Felipe Scolari e a renovação da comissão técnica.

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