A derrota para Camarões por 1×0 nesta sexta-feira (2) significou o fim de uma invencibilidade brasileira de 17 jogos em fase de grupos da Copa do Mundo. A última derrota havia acontecido na edição de 1998, na França, quando a Seleção foi derrotado pela Noruega por 2×1. No entanto, o discurso é de que o resultado negativo não produziu qualquer impacto na confiança do elenco.
Mesmo sem entrar em campo, o atacante Richarlison, responsável por dois dos três gols que a Seleção marcou até agora, foi um dos poucos atletas que conversaram com a imprensa na zona mista pós-jogo. “De maneira alguma (abala a equipe). Mas, pode servir de alerta para gente. Todo jogo é jogado, temos que estar ligados os 100 minutos, que agora os árbitros estão dando muitos minutos de acréscimo. Agora é mata-mata, não pode ter erro”, enfatizou o camisa 9.
Também sem ser utilizado no jogo, o capitão titular Thiago Silva minimizou o fato de o Brasil ter a defesa vazada, após dois jogos sem sofrer sequer uma finalização no gol. “Se você me perguntasse lá trás se eu acreditaria que o Brasil não sofreria um chute ao gol, eu diria que não, porque faz parte você sofrer também”.
Thiago ainda levantou hipóteses sobre o que colaborou para a derrota. De acordo com o defensor, o fato de ter entrado com a equipe toda reserva também pesou. “A gente não havia jogado junto ainda com esse time. Eu acho que é mais do que normal. Mas, acredito que a gente não sofreu tanto hoje. No momento que a gente estava melhor, tomamos o gol”, lamentou.
Sobre o papo nos vestiários, o técnico Tite tomou a palavra e pediu para os atletas refletirem após a derrota, mas que, a partir de amanhã, o pensamento é só a Coreia do Sul, adversária do Brasil nas oitavas de final. “Tem que deixar doer um pouco. A derrota vai doer, faz parte, mas não dá para ficar lamentando. O jogo já é na segunda-feira”, finalizou o zagueiro e capitão titular da equipe.
O meia Éverton Ribeiro, preterido na disputa com Rodrygo, foi acionado no segundo tempo e ressaltou a quantidade de chances criadas e perdidas. “Não sobrou preciosismo. Foi o goleiro deles que fez boas defesas. Tiveram, também, tomadas de decisões erradas, mas são coisas do jogo. Temos que ter cabeça boa, porque agora não tem mais margem para erros”, finalizou.
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